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Tudo sobre Inteligência Artificial
Dez dos maiores bilionários de tecnologia dos Estados Unidos fecharam 2025 com um ganho combinado superior a US$ 500 bilhões (R$ 2,7 trilhões), embalados pela corrida global em torno da inteligência artificial (IA).
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Na véspera de Natal, o patrimônio conjunto desse grupo chegou a US$ 2,5 trilhões (aproximadamente R$ 14 trilhões), resultado de uma valorização que deixou para trás até o desempenho do S&P 500, que subiu pouco mais de 18% no ano. Esse índice da bolsa dos EUA serve como termômetro da economia americana e do mercado financeiro global.
Gastos recordes com chips, data centers e novos softwares de IA serviram de motor para essa alta. Fundadores e CEOs do Vale do Silício viraram os principais beneficiários desse movimento.
Ao mesmo tempo, o avanço acelerado da riqueza reacendeu discussões sobre concentração de renda e sobre até que ponto o mercado tem precificado resultados que ainda não se provaram no mundo real.
Musk e Nvidia inauguram marcos históricos de riqueza graças a IA
No topo do ranking está Elon Musk, que ampliou seu patrimônio em quase 50% ao longo de 2025, chegando a cerca de US$ 645 bilhões (R$ 3,5 trilhões). O salto veio da combinação de um acordo salarial bilionário na Tesla com a reavaliação da SpaceX, que passou a ser estimada em US$ 800 bilhões (R$ 4,4 trilhões).
A leitura do mercado é: Musk controla ativos-chave em mobilidade, espaço e computação intensiva. E essas três frentes estão diretamente ligadas à expansão da IA.

Esse movimento levou Musk a quebrar uma barreira inédita. Em outubro, ele se tornou o primeiro bilionário a ultrapassar os US$ 500 bilhões (R$ 2,7 trilhões) em patrimônio. Projeções feitas por analistas indicam que, se metas futuras da Tesla forem cumpridas, o empresário pode se tornar também o primeiro trilionário (em dólar) da história.
Outro nome central dessa engrenagem é o CEO da Nvidia, Jensen Huang. A empresa se tornou a primeira do mundo a atingir valor de mercado de US$ 5 trilhões (R$ 27,7 trilhões), consolidando seu papel como fornecedora essencial dos chips usados para treinar e operar modelos de IA. Com isso, Huang entrou no top 10 global de bilionários, com fortuna estimada em US$ 159 bilhões (R$ 881 bilhões).
Parte desses ganhos já foi colocada no bolso. Huang e Jeff Bezos aproveitaram o pico de valorização para vender bilhões de dólares em ações, reduzindo exposição pessoal ao risco.
No mesmo período, Larry Page e Sergey Brin viram suas fortunas crescerem mais de US$ 190 bilhões (R$ 1 trilhõa), impulsionadas pelos avanços da Google em modelos próprios de IA e em chips da família Tensor.
Já Larry Ellison, da Oracle, surfou no anúncio de um contrato de US$ 300 bilhões (R$ 1,6 trilhão) para fornecimento de data centers ligados à OpenAI, o que inflou rapidamente seu patrimônio.
Apesar dos números impressionantes, economistas chamam atenção para o caráter altamente especulativo dessa riqueza. Boa parte das fortunas está diretamente atrelada à expectativa de que a IA gere retornos futuros capazes de justificar o volume atual de investimentos. É algo que, para muitos setores, ainda não se materializou de forma consistente.

Essa tensão aparece até entre os gigantes. O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, caiu posições no ranking depois que ações da big tech recuaram, pressionadas pelo receio de investidores com os gastos bilionários em infraestrutura e a contratação agressiva de pesquisadores. O mercado passou a questionar não a relevância da IA, mas o ritmo e o custo dessa aposta.
Há também exceções. O cofundador da Microsoft, Bill Gates, foi o único da lista a terminar 2025 com queda no patrimônio, resultado da venda contínua de ações para financiar iniciativas filantrópicas. Nesse caso, a redução não reflete desconfiança tecnológica, mas uma decisão deliberada de redistribuição de capital.
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O alerta mais amplo vem de autoridades monetárias. O Banco da Inglaterra mencionou o risco de uma “correção súbita” nos mercados globais se as expectativas em torno da IA não se confirmarem. Esse tipo de preocupação já afeta empresas como a Oracle, cujas ações chegaram a recuar 40% em relação ao pico de setembro, em meio a dúvidas sobre como financiar sua expansão física de centros de dados.
Paralelamente, o avanço dessa elite ultra-rica fortalece propostas de taxação de grandes fortunas como forma de reequilibrar economias cada vez mais concentradas.
(Essa matéria usou informações de Financial Times e The Guardian.)
