A cantora Claudia Leitte está sendo denunciada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) por discriminação religiosa, após alterar a letra da música “Caranguejo”, trocando a referência à orixá Iemanjá por uma menção cristã. Na ação, o órgão pede que a artista pague R$ 2 milhões de indenização por danos morais coletivos.
Capa do álbum “Especiarias” – Foto: Reprodução
Antes mesmo da abertura do processo, Claudia adotou uma série de iniciativas para tentar reverter a imagem negativa associada ao episódio. Em 2025, ela lançou o álbum Especiarias, no qual buscou destacar a diversidade religiosa e promover uma mensagem de respeito entre diferentes crenças.
No single A Chave, a cantora entoa versos como: “De joelho ou de pé, amém pra quem é de amém, axé pra quem é de axé”. Segundo a cantora, o projeto tem como objetivo criar músicas que provoquem transformação e diálogo espiritual.
Em entrevista recente ao Flow Podcast, a artista também abordou a relação entre sua fé evangélica e o trabalho artístico ligado ao Carnaval, marcado pela pluralidade religiosa.
“Já existiram contradições, mas isso faz parte de um processo de amadurecimento. É a minha fé e também é a minha cultura”, afirmou.
Apesar dessas tentativas de reposicionamento, o MP-BA entendeu que a mudança feita em 2024, quando Claudia substituiu o verso “saudando a rainha Iemanjá” por “eu canto meu rei Yeshua”, configurou discriminação contra religiões de matriz africana, motivando a ação judicial. Agora, a cantora responderá formalmente ao processo.
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