Ícone do site Juruá Informativo

Branca de Neve e mais: os maiores fracassos do cinema em 2025

branca-de-neve-e-mais:-os-maiores-fracassos-do-cinema-em-2025

Branca de Neve e mais: os maiores fracassos do cinema em 2025

O ano de 2025 foi desafiador para o mundo do cinema com várias produções ficando marcadas pelo fracasso, seja de audiência, de crítica ou até mesmo dos dois. Até mesmo franquias consolidadas e histórias com grandes orçamentos aparecem na lista de piores lançamentos de 2025.

Ao longo do ano, diversas produções ambiciosas ficaram bem abaixo das expectativas, acumulando prejuízos milionários e provocando frustração nos estúdios. O Metrópoles separou as principais delas e relembra os motivos que levaram às produções ao fracasso em 2025.

Branca de Neve

O live-action da clássica animação da Disney de 1937 foi um dos grandes fracassos nos cinemas em 2025. Cercado de polêmicas, o filme teve um desempenho ruim em bilheteria, arrecadando cerca de cerca de 205 milhões de dólares, valor abaixo do orçamento estimado de 250 milhões de dólares.

Além disso, a produção também sofreu rejeição da crítica, somando apenas 39% de aprovação no Rotten Tomatoes, site que agrega críticas de cinema e de televisão, e sendo alvo de review bomb no IMDB — quando vários usuários publicam avaliações negativas com o objetivo de prejudicar a reputação ou venda de um produto.

O fracasso do filme também ocorreu em meio a controvérsias sobre decisões do filme, como a escolha da atriz Rachel Zegler para o papel de Branca de Neve e a representação dos Sete Anões com CGI e não com atores contratados. Relembre toda a polêmica aqui.

1 de 5

Jonathan (Andrew Burnap) e Branca de Neve (Rachel Zegler) no live-action de Branca de Neve, da Disney

Giles Keyte/Disney

2 de 5

Rachel Zegler como Branca de Neve na versão live-action de Branca de Neve da Disney

Divulgação/Disney

3 de 5

Gal Gadot como a Rainha Má no live-action de Branca de Neve, da Disney

Divulgação/Disney

4 de 5

Gal Gadot como a Rainha Má no live-action de Branca de Neve, da Disney

Divulgação/Disney

5 de 5

Rachel Zegler como Branca de Neve na versão live-action de Branca de Neve da Disney

Divulgação/Disney

Coração de Lutador: The Smashing Machine

Estrelado por Dwayne Johnson (The Rock), a cinebiografia do lutador Mark Kerr não foi muito bem durante as exibições nos cinemas.

Mesmo com boa recepção da crítica, com 71% de aprovação no Rotten Tomatoes, e altas expectativas nas temporadas de premiação, o longa foi um desastre comercial. Ao todo, o filme arrecadou apenas 6,1 milhões de dólares mundialmente, pouco mais de um décimo do orçamento de 50 milhões de dólares.

Dwayne Johnson em cena do filme Coração de Lutador – The Smashing Machine

Nas Terras Perdidas

Adaptação de três histórias escritas por George R.R Martin, autor consagrado pelo universo de Game of Thrones, o filme Nas Terras Perdidas foi um fracasso tanto de bilheteria como de crítica.

No Rotten, o longa amargou uma aprovação de 24%, uma das mais baixas do ano no site que coleta críticas de especialistas, e também fracassou em audiência, arrecadando 5 milhões de dólares quando teve orçamento estimado de 55 milhões de dólares.

Cena do filme Nas Terras Perdidas (2025)

Christy

A cinebiografia de Christy Martin, pioneira do boxe feminino nos anos 1990, também fracassou em audiência nos Estados Unidos (EUA). Apesar do filme apresentar uma trama forte e que agradou 66% da crítica, segundo o Rotten, a produção teve uma das piores estreias do ano em bilheteria.

Além disso, o longa foi lançado em meio às polêmicas de Sydney Sweeney, que participou de uma campanha publicitária que usava a expressão “bons genes” para descrevê-la. Loira e de olhos azuis, a atriz acabou associada a discursos racistas e eugenistas em ascensão nos EUA, o que gerou críticas tanto a ela quanto à marca e não ajudou a divulgação do filme.

Cena de Sydney Sweeney como Christy na cinebiografia da boxeadora

Capitão América: Admirável Mundo Novo

Primeiro filme com Sam Wilson (Anthony Mackie) usando o codinome de Capitão América no Universo Cinematográfico da Marvel, a produção também foi um fracasso de audiência. Mesmo arrecadando 415 milhões de dólares bilheteria, os valores foram muito abaixo do esperado.

O filme também não agradou a crítica e está entre as produções da Marvel com menores avaliações no Rotten Tomatoes, com 46% de aprovação, ao lado de Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania (2023), que tem a mesma avaliação.

Cena do filme Capitão América: Admirável Mundo Novo

Tron: Ares

O novo filme no universo de Tron está também na lista de grandes fracassos de 2025. Apesar de contar com um grande elenco como Jared Leto, Greta Lee e Evan Peters, a produção teve uma arrecadação global de 142 milhões de dólares com um orçamento estimado em 180 milhões de dólares.

O enredo do filme, que envolvia o encontro da humanidade com seres de Inteligência Artificial de Tron não agradou parte da crítica e somou 53% de aprovação no Rotten Tomatoes.

Cena do filme Tron: Ares (2025)

Elio

A Pixar também teve uma animação na lista de fracassos do ano com Elio, longa que acompanha um garotinho que deseja ser abduzido por alienígenas.

Mesmo aplaudido pela crítica, com 83% no Rotten Tomatoes, o filme fracassou comercialmente com uma arrecadação de cerca de 154 milhões de dólares, apenas um pouco acima do orçamento estimado da produção: 150 milhões de dólares.

Pôster do filme Elio, da Pixar

Five Nights at Freddy’s 2

A sequência do filme de terror pode até ter atraído os fãs para a nova produção sobre os segredos sombrios dos animatrônicos. No entanto, foi um fracasso segundo a crítica, com apenas 16% de aprovação no Rotten Tomatoes, em sua maioria, criticando o excesso de repetição de fórmulas e tentativas frustradas de dar sustos nos espectadores.

Cena do filme Five Nights at Freddy’s 2

The Electric State

Dirigido pelos Irmãos Russo após sucesso com filmes da Marvel, The Electric State também fracassou em 2025. Lançado apenas na Netflix, o filme mostra uma realidade distópica em que uma jovem (Millie Bobby Brown) se une a grupo com robôs e contrabandistas em busca do irmão desaparecido.

Ambicioso e com um grande orçamento, de mais de 320 milhões de dólares, o longa fracassou na opinião da crítica e teve apenas 14% de aprovação no Rotten Tomatoes.

1 de 3

Keats (Chris Pratt) e Michelle (Millie Bobby Brown) em The Electric State, da Netflix

Paul Abell/Netflix

2 de 3

Cosmo (voz de Alan Tudyk) e Michelle (Millie Bobby Brown) em The Electric State, da Netflix

Divulgação/Netflix

3 de 3

Cosmo (voz de Alan Tudyk) e Michelle (Millie Bobby Brown) em The Electric State, da Netflix

Divulgação/Netflix

Sair da versão mobile