Durante entrevista ao Em Cena, podcast do ContilNet, nesta segunda-feira (1º), o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, fez duras críticas à prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro e afirmou que considera o caso uma “injustiça” cometida pela Justiça brasileira.
O prefeito questionou quais crimes teriam sido atribuídos ao ex-presidente e disse não acreditar que Bolsonaro tenha articulado qualquer tentativa de golpe.
“Me diga qual o crime que o Bolsonaro fez? Me diga, você ou quem está me vendo aí. O Bolsonaro roubou? Me diga que crime ele cometeu. Como é que ele ia dar golpe se nem no Brasil ele estava? Como é que vai dar golpe com as pessoas indo lá com batom para escrever numa estátua? Como é que ia dar golpe se jornalista estava lá com um papel na mão escrevendo sobre o dia e anotando tudo? Como é que vai dar golpe com pessoas idosas de 80 anos, 70 anos, andando pelo meio com a bandeira? Que golpe é esse?”, afirmou.
Bocalom declarou ainda que, na visão dele, “o golpe está sendo dado na direita”, e classificou a prisão como um erro histórico.
“O golpe está sendo dado na direita. O golpe está em curso realmente naqueles que não deixaram roubar o Brasil, naqueles que cuidaram bem do Brasil como o caso do Bolsonaro e toda a sua equipe. Então eu digo que essa é a maior injustiça que a justiça brasileira está fazendo com o Bolsonaro. O tempo vai dizer, nada é melhor do que o tempo. Ou querem que o Brasil vire uma Venezuela, ou querem que o Brasil vire uma Cuba, ou querem que o Brasil vire uma Rússia. Aí tem que escolher. Eu escolho que o Brasil pareça com os Estados Unidos, pareça com a Inglaterra, com a Itália, com o Canadá, que dê oportunidade para as pessoas poderem ter qualidade de vida. É isso que eu quero desse país”.
Na entrevista, o prefeito reforçou que deseja um Brasil que ofereça melhores condições de vida à população e criticou governos que, segundo ele, privilegiam elites.
“Eu não quero um grupo de pessoas que tem o comando, vivendo bem nas suas mansões, andando de jatinho, andando nos seus iates e o povo passando fome. Eu não quero ver isso. Eu quero ver o povo podendo ter oportunidade de ganhar dinheiro, de poder melhorar de vida, de ter esperança que seus filhos tenham uma vida melhor que a deles. Isso que eu quero”, completou.
Bocalom também comentou o cenário político para as eleições de 2026 e disse acreditar que a direita voltará ao comando do país.
“Então, o que eu espero em Deus, que a partir do ano que vem a gente possa virar essa página. Porque eu acredito na eleição. Eu tenho certeza absoluta, como hoje as pesquisas já estão mostrando, que a nossa direita vai ganhar. A direita, no mundo, está tomando conta de novo. Porque a esquerda tomou conta. E provou que eles não sabem fazer nada. Ao contrário, sabe muito é fazer corrupção.”
O prefeito reafirmou seu apoio a Jair Bolsonaro, mas também destacou o papel do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, como possível sucessor.
“O presidente Bolsonaro, nós temos a esperança ainda como bolsonarista que somos, tanto eu como o senador Marcio Bittar, acredito que ele poderá ainda ir para 2026. E se de tudo dezebra, eu acredito muito que o Tarcísio… Porque o Tarcísio é um fiel escudeiro dele. O Tarcísio é o político que cresceu sob a guarda do Bolsonaro e que nunca negou o Bolsonaro. Nunca. Tarcísio, onde ele vai, ele fala que se não fosse o Bolsonaro, ele teria chegado onde chegou. Então isso é muito bom”, finalizou.

