A movimentação para a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga possíveis irregularidades envolvendo o Banco Master tem ganhado corpo no Congresso Nacional, mas a adesão da bancada acreana segue em ritmo lento.
O pedido de instalação da CPMI, que busca apurar acusações de manipulação de mercado e relações institucionais suspeitas, necessita de um número mínimo de assinaturas tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado para seguir adiante.

Para que a comissão seja instalada, é necessário que o requerimento tenha 171 assinaturas de deputados federais e 27 de senadores: Foto/Reprodução
Atualmente, apenas três parlamentares da bancada acreana manifestaram apoio à investigação. São eles:
Marcio Bittar (senador – PL): Até o momento, é o único representante do Acre no Senado a assinar o requerimento.
Roberto Duarte (deputado federal – Republicanos): Um dos principais defensores de uma fiscalização mais rigorosa sobre o sistema financeiro.
Coronel Ulysses (deputado federal – União Brasil): Apoia a proposta de maior transparência em relação às operações bancárias suspeitas.
A CPMI tem como objetivo investigar o crescimento rápido do Banco Master nos últimos anos, a aquisição de outras instituições financeiras e possíveis casos de favorecimento ou falhas na fiscalização por parte dos órgãos responsáveis.
Para que a comissão seja instalada, é necessário que o requerimento tenha 171 assinaturas de deputados federais e 27 de senadores. Apesar da mobilização inicial, os outros cinco deputados e dois senadores do Acre ainda não se posicionaram publicamente ou decidiram não apoiar o pedido nesta fase inicial. A expectativa é que a pressão sobre os parlamentares aumente à medida que novos detalhes sobre as investigações sejam revelados.