A influenciadora digital Bárbara Keully Matos dos Santos, conhecida nas redes sociais como Bárbara Santos, foi presa nesta terça-feira (30), durante uma operação da Polícia Civil do Amazonas, em Manaus. A ação ocorreu na Avenida Max Teixeira, no bairro Cidade Nova, zona norte da capital, e cumpriu um mandado de prisão temporária expedido pela Justiça.
As investigações tiveram início após a circulação de um vídeo polêmico nas redes sociais e em grupos de WhatsApp, no dia (28/12). Nas imagens, Bárbara aparece dançando funk enquanto exibe e beija uma arma de fogo, acompanhada de Carla Priscila do Nascimento Marques, que também estaria armada.
Segundo a Polícia Civil, as armas mostradas no vídeo pertenciam a Jefferson Rhuan Barros de Lima, conhecido como “Rhuan Cagão”, apontado como liderança do tráfico de drogas no bairro Compensa, zona oeste de Manaus. O suspeito possui antecedentes por tráfico, associação criminosa, porte ilegal de arma, roubo e homicídio qualificado, e atualmente responde a processos em liberdade.
De acordo com o delegado Cícero Túlio, da 1ª Delegacia Interativa de Polícia (1ª DIP), Bárbara Santos e Carla Priscila teriam sido aliciadas por uma facção criminosa para guardar materiais ilícitos, principalmente armas de fogo. A exibição do armamento nas redes sociais foi considerada apologia ao crime, o que contribuiu para a decretação da prisão.
Influenciadora vai responder por associação ao tráfico e apologia ao crime
A influenciadora digital Bárbara Santos responderá pelos crimes de associação ao tráfico de drogas, associação criminosa, porte ilegal de arma de fogo e apologia ao crime, segundo informou a Polícia Civil do Amazonas. Após prestar depoimento na delegacia, ela foi encaminhada para audiência de custódia e permanecerá à disposição da Justiça.
A investigação teve início após a rápida viralização de um vídeo nas redes sociais, que gerou forte repercussão e críticas de internautas. Nas imagens, Bárbara e outra mulher aparecem dançando e manuseando armas de fogo, em um ambiente que aparenta ser uma confraternização.
A ampla circulação do conteúdo em plataformas digitais levou as autoridades a agir de forma imediata, identificando as envolvidas e rastreando a procedência do armamento exibido. O caso segue sendo investigado, e a polícia não descarta novas prisões relacionadas ao episódio.
A Polícia Civil informou que as investigações seguem em andamento para identificar outros possíveis envolvidos e aprofundar a apuração sobre o alcance do esquema criminoso.
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