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Nesta quarta-feira (25), a Índia atingiu um novo marco em seu programa espacial ao lançar o Bluebird Block-2, satélite de telecomunicação apontado como o mais pesado do país.
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Segundo a Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO), o equipamento pesa aproximadamente 6 toneladas e foi colocado em órbita pelo Veículo Lançador Modelo 3 (LVM-3), um foguete desenvolvido com tecnologia inteiramente nacional, evidenciando a maturidade tecnológica da Índia no setor aeroespacial.
Em resumo:
- Bluebird Block-2 é o satélite mais pesado da Índia, com cerca de 6 toneladas;
- Lançamento realizado com foguete desenvolvido com tecnologia nacional;
- Considerado o maior satélite comercial de comunicações em órbita;
- Foco em banda larga celular via satélite diretamente para dispositivos móveis;
- ISRO planeja usar versão modificada do LVM-3 em futuras missões, incluindo o Gaganyaan;
- Missão lunar não tripulada prevista antes do primeiro voo humano, estimado para 2027.
— ISRO (@isro) December 24, 2025
O que o Bluebird Block-2 entrega
O Bluebird Block-2 é descrito pela ISRO como o maior satélite de comunicações comerciais a ser implantado na órbita baixa da Terra. Projetado para levar banda larga celular via satélite diretamente a dispositivos móveis, o equipamento tem potencial para ampliar a conectividade em regiões remotas e em áreas com infraestrutura limitada, democratizando o acesso à internet móvel e elevando a qualidade dos serviços de telecomunicações.
As imagens do lançamento destacaram o desempenho do foguete indiano ao conduzir a carga de 6 toneladas rumo à órbita terrestre, reforçando a capacidade do país de projetar, construir e operar sistemas espaciais de alto desempenho no competitivo mercado global.
BlueBird Block-2 satellite separated successfully and injected into their intended orbit! 🚀
Mission successfully accomplished! 🎉 pic.twitter.com/vwJKW0IY3B
— ISRO InSight (@ISROSight) December 24, 2025
Leia mais:
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Por que o satélite mais pesado da Índia é um marco
O lançamento consolida a posição da Índia como um agente de peso no cenário espacial. Além de comprovar a capacidade de colocar cargas pesadas em órbita, o feito fortalece a participação do país no mercado de lançamentos comerciais e atende à crescente demanda de empresas de telefonia, internet e serviços digitais por infraestrutura de comunicação mais robusta.
Em um setor estratégico e altamente competitivo, o avanço sinaliza o compromisso indiano com inovação e autonomia tecnológica – fatores decisivos para expandir sua presença e atrair novas oportunidades comerciais.
Sobre os próximos passos, a ISRO pretende empregar uma versão modificada do foguete LVM-3 em futuras missões, incluindo o programa de voos espaciais tripulados Gaganyaan. O país também prepara uma missão não tripulada à Lua antes do primeiro voo espacial humano, previsto para 2027, sequência que reforça a ambição de ampliar a complexidade e a frequência de suas operações.
