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As telas OLED ganharam fama nos últimos anos por entregarem pretos profundos, contraste elevado e cores vibrantes, tornando-se o padrão desejado em smartphones, TVs premium e monitores de alto desempenho. No entanto, essa popularidade acabou criando a impressão de que o LCD se tornou uma tecnologia ultrapassada, o que não é exatamente verdade quando analisamos o cenário com mais cuidado.
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Apesar de mais antigas, as telas LCD continuam evoluindo e ainda são amplamente utilizadas em notebooks, monitores profissionais, telas corporativas e até em dispositivos gamers. Isso acontece porque, em determinados aspectos práticos, elas oferecem vantagens reais em relação ao OLED, principalmente quando o uso envolve longas horas de tela, ambientes muito iluminados ou restrições de orçamento.
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Antes de descartar completamente o LCD, vale entender onde essa tecnologia ainda se destaca e por que ela segue relevante mesmo diante do avanço das telas orgânicas. Veja a seguir três pontos em que o LCD ainda faz um trabalho melhor do que o OLED.

3 coisas que telas LCD fazem melhor que as OLED
As telas LCD, sigla para Liquid Crystal Display, funcionam a partir de um painel de cristais líquidos iluminado por uma fonte de luz traseira, conhecida como backlight. Essa iluminação pode variar entre tecnologias mais antigas e modernas, como LED e mini-LED, e é responsável por tornar a imagem visível ao usuário.
Já as telas OLED, ou Organic Light-Emitting Diode, dispensam a iluminação traseira, pois cada pixel emite sua própria luz. Isso permite pretos perfeitos e um controle muito mais preciso do contraste, mas também traz desafios relacionados à durabilidade, custo de produção e comportamento dos pixels ao longo do tempo.
Ambas as tecnologias têm aplicações específicas: OLED costuma brilhar em entretenimento, filmes e jogos com forte apelo visual, enquanto o LCD ainda domina ambientes profissionais, corporativos e usos prolongados. Entender essas diferenças ajuda a perceber por que o LCD ainda leva vantagem em alguns pontos importantes.
Maior durabilidade em uso prolongado
Um dos principais pontos em que o LCD se sai melhor do que o OLED é a durabilidade quando a tela é usada por muitas horas seguidas todos os dias. Como os pixels do LCD não se degradam individualmente da mesma forma que os orgânicos, o painel mantém sua qualidade visual por mais tempo, mesmo em cenários intensos de uso.
No OLED, cada pixel emite luz própria e sofre desgaste com o tempo, especialmente quando exibe imagens estáticas por longos períodos. Já no LCD, a iluminação traseira distribui a carga de forma mais uniforme, o que torna essa tecnologia mais confiável para escritórios, estúdios, sistemas corporativos e quem passa o dia inteiro diante da tela.
Menor risco de burn-in
O chamado burn-in é um dos maiores medos associados às telas OLED, pois ocorre quando imagens fixas deixam marcas permanentes no painel. Ícones, barras de tarefas e elementos repetitivos podem acabar “gravados” na tela após meses ou anos de uso contínuo.
As telas LCD praticamente não sofrem com esse problema, já que os cristais líquidos não se desgastam de forma localizada. Isso torna o LCD uma escolha mais segura para quem trabalha com softwares fixos, painéis administrativos, editores de texto ou qualquer atividade que mantenha elementos estáticos na tela por longos períodos.
Custo mais acessível e melhor custo-benefício
Outro ponto em que o LCD leva vantagem clara sobre o OLED é o preço. Mesmo com os avanços recentes, telas OLED ainda são significativamente mais caras de produzir, o que se reflete no valor final de monitores, TVs e notebooks que utilizam essa tecnologia.
As telas LCD, por outro lado, oferecem uma excelente relação entre preço, qualidade e confiabilidade. Isso permite que fabricantes invistam em resoluções mais altas, taxas de atualização elevadas e tamanhos maiores sem elevar demais o custo, tornando o LCD uma opção mais equilibrada para a maioria dos consumidores.