Uma mulher com deficiência em uma das pernas foi brutalmente agredida dentro de uma loja de produtos naturais em Capivari de Baixo na noite desta terça feira, 12 de novembro, após uma discussão envolvendo o pagamento de uma corrida de aplicativo no valor de R$ 10.
As imagens internas mostram o momento em que um casal entra no estabelecimento e inicia a violência diante das funcionárias e clientes assustados.
O caso começou por volta das 18h40, quando a vítima entrou na loja pedindo para usar o carregador de celular porque o aparelho havia desligado. Segundo relatou às atendentes, ela havia chamado um motorista de aplicativo no mercado ao lado e, ao chegar ao destino, ficou sem internet e pediu ao motorista que a levasse a um ponto com sinal para completar o pagamento.
Ainda conforme o relato, o motorista teria se irritado, recusado o pedido e passado a ofendê la com termos como “caloteira” e “safada”. Em seguida, levou a passageira de volta ao ponto inicial e a deixou no local com o carro trancado, constrangendo a mulher que já enfrentava dificuldades de mobilidade.
Dez minutos depois, um casal chegou à loja, apontou para a passageira e disse “é essa aí”, iniciando a agressão física. A mulher foi empurrada, atingida e teve produtos derrubados ao chão. As funcionárias tentaram acalmar a situação, mas o homem passou a fazer ameaças, afirmando que qualquer pessoa que tentasse intervir também seria agredida. Ele chegou a apontar o dedo no rosto das atendentes enquanto repetia intimidações.
As funcionárias relataram estar em estado de choque com a violência inesperada e disseram que não conheciam os agressores. A confusão durou poucos minutos, mas deixou forte abalo emocional nas vítimas que presenciaram a cena dentro do caixa, sem poder reagir.
A vítima, que possui deficiência em uma das pernas, foi amparada pelas funcionárias logo após o ataque. Até o momento, não há confirmação se ela registrou boletim de ocorrência. O caso repercutiu nas redes sociais e chamou atenção pela brutalidade e pela motivação envolvendo um valor baixo e uma situação de evidente vulnerabilidade da passageira.
Jornal Razão

