Letícia Rodrigues, atriz que vive Sandrão na série Tremembé, da Amazon Prime Video, rebateu críticas sobre o seu corpo e por sua atuação na produção. No Instagram, ela afirmou ficar triste com os comentários e pediu empatia dos internautas.
“Ninguém está satisfeito. Ou eu sou muito ‘magra’ para o personagem, ou minha voz não combina com personagem, ou sou caricata e honestamente eu acho que as pessoas têm que ser um pouco mais cuidadosas para falar dos outros”, escreveu ela.
Letícia ainda afirmou que se sente triste com os comentários: “Gente, eu fico triste, ok? Estou muito feliz, mas isso é muito chato”.



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Em Tremembé, a atriz Letícia Rodrigues interpreta Sandra Regina Ruiz, popularmente conhecida como Sandrão, presidiária que se relacionou com Elize e Suzane durante a detenção.
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Reprodução/ Record TV

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Letícia Rodrigues (Sandrão), Marina Ruy Barbosa (Suzane von Richthofen) e Carol Garcia (Elize Matsunaga) em Tremembé
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Quem é Sandrão?
Sandra Regina Ruiz, mais conhecida como Sandrão, ganhou destaque nacional ao se envolver com Suzane von Richthofen e Elize Matsunaga durante o cumprimento de sua pena.
A história do envolvimento de Sandrão com Suzane e Elize foi abordado nos livros Elize Matsunaga: A Mulher que Esquartejou o Marido e Suzane: Assassina e Manipuladora, de Ulisses Campbell (Ed. Matrix). Primeiro, ela se envolveu com Elize em Tremembé e depois, se relacionou com Suzane, com quem inclusive se casou na cadeia.
O crime cometido por ela
Sandrão era uma mulher pobre que morava na periferia de Mogi das Cruzes (SP). Junto ao namorado da época, Valdir Ferreira Martins, ela decidiu por sequestrar um adolescente. A ideia era que os dois usassem o dinheiro do resgate do jovem para conhecer a ilha de Fernando de Noronha e comprar um carro.
Tallisson, de 14 anos, era filho da vizinha e amiga de Sandra, Ana Maria, e foi escolhido como alvo pelos bandidos por que a casa deles era a mais bonita da rua. A casa também guardava dois carros, o que motivou ainda mais o crime.
O jovem foi sequestrado por volta do meio-dia do dia 21 de outubro de 2003 por um comparsa de Sandra, conhecido como Formiga. Eles improvisaram um cativeiro em um imóvel desocupado pela família de Valdir e o jovem foi trancado em uma suíte, para evitar contato com o resto da casa e com os sequestradores.
O sequestro durou por três dias entre idas e vindas na negociação sobre o valor do resgate. A primeira pedida foi de R$ 40 mil e o valor foi descendo conforme os criminosos perceberam que a família não conseguiria pagar. Neste meio tampo, Sandra passava muito tempo no cativeiro e logo depois voltava para a casa dos pais de Tallisson e consolava a amiga. Ela inclusive simulou algumas conversas com os bandidos tentando negociar o valor do resgate.
O valor arrecadado pelas vítimas era foi R$ 4.500: R$ 2.000 foram obtidos por um agiota e outros R$ 2. 500 foram arrecadados com ajudas de vizinhos, iniciativa proposta por Sandra. O pagamento foi deixado numa lata de lixo próximo da estação de trem Braz Cubas, nos cafundós de Mogi das Cruzes onde o grupo conseguiu pegar imediatamente.
No entanto, quando retornaram ao cativeiro, descobriram que Tallisson tinha conseguido fugir da suíte, mas não conseguiu sair da casa e ficou na sala assistindo TV. Ele reconheceu Sandra e o namorado dela, Valdir, de imediato, e então o bando tomou a decisão de matá-lo.
Eles decidiram por levá-lo a um local conhecido como Prainha, mais afastado da cidade. Lá, eles tiraram a vida do jovem com uma arma Rossi calibre 38. Quem atirou foi Formiga, à época com 17 anos. A tentativa era de que ele não pagaria por nada por ser menor de idade.
As investigações do caso levaram à polícia aos criminosos por meio de uma quebra de sigilo telefônico. Formiga acabou confessando todo o crime e foi apreendido e punido com medidas socioeducativas, como diz o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Já Sandra e Valdir foram condenados pelo crime: ela a 27 anos de cadeira, que acabou diminuído para 24 por não participar da execução do adolescente, e ele a 30 anos.
