O servidor público afastado pela Prefeitura de Presidente Getúlio, no Alto Vale do Itajaí, que aparece em um vídeo dentro de um veículo, negou ter cometido qualquer ato obsceno e afirmou que o episódio foi um mal-entendido causado por um problema de saúde. A defesa dele foi divulgada em áudio compartilhado em grupos de WhatsApp, após o caso ganhar repercussão nas redes sociais.
Na gravação, o homem, identificado apenas pelas iniciais A.W., afirma ter sentido fortes dores e coceiras na região íntima devido a um problema urinário. Ele diz que jamais teria praticado qualquer ato de conotação sexual, e que o gesto filmado seria uma reação involuntária à dor.
“Eu não estava bem já de manhã. Tomei um remédio pra dor, tipo aquela dor que queima da bexiga pro canal da urina. Aí deu aquela coceira, uma coceira bem fodida e doída na parte interna. Sem imaginar, sem pensar, eu tava no celular e cocei com força. Jamais eu ia pensar que alguém ia me filmar e botar nas redes sociais uma bosta dessa aí”, relatou.
A gravação, feita por uma pessoa que passava pelo local, se espalhou rapidamente nas redes, e o conteúdo levou à abertura de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) pela prefeitura. Em nota oficial, o município informou que recebeu a denúncia no dia 27 de outubro e que o servidor foi imediatamente afastado de suas funções, com a portaria formalizada em 28 de outubro.
O procedimento, segundo o comunicado, tem o objetivo de “assegurar a lisura da apuração e o regular andamento do processo”, e atualmente está na fase de defesa escrita do servidor. A prefeitura garantiu que a comissão responsável atuará “com imparcialidade, sigilo e estrita observância à legislação vigente”.
Em meio à repercussão, moradores da cidade também se manifestaram nas redes sociais. Alguns defenderam o servidor, afirmando que o vídeo foi mal interpretado e que ele sofre de problemas de saúde. Outros cobraram apuração rigorosa por parte do município.
O servidor, que atua há quase duas décadas na área da saúde municipal, encerrou o áudio pedindo desculpas a quem interpretou o vídeo de forma negativa. “Quero pedir desculpa se alguém tá levando pelo lado da coisa que eu tava me masturbando. Jamais, jamais eu ia fazer um troço desse. Foi involuntário”, disse.
Jornal Razão

