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Com o avanço dos dispositivos digitais e sensoriais, termos como realidade virtual, realidade aumentada e realidade mista se tornaram comuns em produtos de consumo, jogos, ferramentas de trabalho e experiências imersivas.
Ainda assim, muitas pessoas têm dúvidas sobre como cada tecnologia funciona, o que realmente diferencia VR, AR e MR. Neste artigo, explicamos o que cada conceito significa e como eles se diferenciam. Acompanhe!

Saiba a diferença Entre VR, AR e MR
Primeiro, vamos entender o que é que caracteriza cada um desses termos:
O que é Realidade Virtual (VR)
A realidade virtual é uma tecnologia que coloca o usuário dentro de um ambiente completamente simulado por computador. Para isso, utiliza óculos ou headsets que substituem totalmente a visão e o som do ambiente real por imagens e áudios gerados digitalmente. A intenção é proporcionar imersão total, fazendo o usuário acreditar, mesmo que por instantes, que está em outra realidade.

Os óculos de VR rastreiam movimentos da cabeça e, em alguns casos, do corpo inteiro, atualizando o ambiente virtual em tempo real. Assim, olhar para cima, andar para frente ou virar para os lados altera a perspectiva dentro do mundo digital, reforçando a sensação de presença.
O que é Realidade Aumentada (AR)
A realidade aumentada funciona de modo diferente da realidade virtual. Em vez de substituir o mundo real, ela adiciona elementos digitais sobre o ambiente físico. Isso acontece por meio de câmeras, sensores e software que reconhecem o espaço ao redor e projetam gráficos, objetos 3D, textos ou informações na visão do usuário.

Essa tecnologia pode ser usada em telas de smartphones, tablets, óculos inteligentes ou headsets dedicados, como HoloLens e Magic Leap.
A AR não separa o usuário do mundo real. Ela apenas adiciona elementos digitais ao que a pessoa já está vendo. Isso acontece em jogos como “Pokémon Go”, nos filtros do Instagram ou em apps que mostram móveis virtuais dentro de uma sala.
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O que é Realidade Mista (MR)
A realidade mista vai além da AR ao permitir que objetos virtuais não apenas sejam exibidos no mundo real, mas também interajam com ele de forma convincente. Na MR, elementos digitais podem “tocar” superfícies, ser bloqueados por objetos reais e reagir ao movimento e à profundidade do ambiente.

Headsets como o Apple Vision Pro e o Meta Quest 3S utilizam câmeras, sensores de profundidade e algoritmos sofisticados para criar essa fusão dinâmica entre o real e o virtual.
Em experiências avançadas, o usuário pode manipular objetos digitais como se fossem tangíveis, ampliando aplicações em áreas como design, engenharia, medicina e treinamento profissional.
Comparando VR, AR e MR

A VR cria um ambiente completamente virtual. A AR projeta objetos digitais sobre o mundo real. A MR integra totalmente o real e o digital, permitindo interação ampla entre ambos. Na prática:
- Em VR, o usuário entra em outro mundo.
- Em AR, o usuário vê o mundo real com camadas digitais.
- Em MR, os elementos digitais parecem existir e funcionar dentro do mundo físico.
Essas diferenças determinam os equipamentos usados. Os óculos 3D tradicionais (como os de cinema) não são realidade virtual, eles apenas criam a sensação de profundidade por meio de imagens projetadas em duas lentes, mas não exibem ambientes imersivos, não rastreiam movimentos e não interagem com o espaço físico.
Já os óculos de VR substituem totalmente a visão. Os óculos de AR exibem o mundo real com informações adicionais. E os headsets de MR realizam a fusão completa e permitem manipulação dos objetos virtuais dentro do espaço físico.
