A Nvidia se tornou o principal símbolo da corrida global pela inteligência artificial. Desde 2022, quando os sistemas generativos de IA ganharam destaque, investidores apostaram pesado na empresa, convencidos de que seu domínio em hardware garantiria retornos excepcionais.

A aposta deu certo: a companhia atingiu valor de mercado de US$ 5 trilhões no fim de outubro e deve registrar lucro líquido superior ao faturamento somado da Intel e da AMD, segundo uma análise da Bloomberg.

Bolha de IA

Apesar da euforia, parte do setor teme que os investimentos bilionários em data centers e chips estejam inflando uma nova bolha tecnológica.

O CEO Jensen Huang rejeita a ideia e segue promovendo a expansão global da empresa, enquanto pressiona pela liberação das vendas de seus chips mais potentes na China, o maior mercado de semicondutores do mundo.

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A força dos chips Blackwell e o avanço sobre os rivais

• O carro-chefe da Nvidia é a linha Blackwell, sucessora da Hopper, desenvolvida para treinar e operar sistemas de IA com desempenho até 2,5 vezes superior ao anterior.
• Os chips são usados em grandes clusters de computadores, ideais para processar volumes massivos de dados.
• A empresa também lançou o superchip GB200, que combina duas GPUs Blackwell com a CPU Grace — arquitetura que tornou seus produtos referência no setor.

Enquanto a AMD e a Intel correm atrás, a Nvidia domina 90% do mercado de GPUs para data centers, segundo a IDC.

Para ampliar sua vantagem, a companhia promete lançar novas gerações de produtos anualmente e abrir sua infraestrutura NVLink para parceiros, em um movimento que pode redefinir os padrões da computação de alto desempenho.