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Microsoft firmou acordo com a OpenAI para usar seus chips de IA e fortalecer sua divisão de semicondutores.
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A Microsoft está adotando uma nova estratégia para fortalecer sua divisão de semicondutores, firmando uma colaboração mais estreita com a OpenAI. A parceria permitirá à empresa utilizar os chips personalizados desenvolvidos pela criadora do ChatGPT em conjunto com a Broadcom, em uma tentativa de recuperar terreno em relação a concorrentes como Google e Amazon.
De acordo com a Bloomberg, o acordo dá à Microsoft acesso total às inovações de hardware da OpenAI, incluindo os chips de inteligência artificial e seus sistemas de integração. O CEO Satya Nadella afirmou que a empresa planeja adaptar e expandir esses projetos para uso próprio, com o objetivo de acelerar o desenvolvimento interno e reduzir custos.

O novo contrato revisado entre as empresas garante à Microsoft os direitos de propriedade intelectual sobre os chips projetados pela OpenAI, além de manter o acesso aos modelos de IA da companhia até 2032. A única exceção são os produtos de hardware voltados ao consumidor, que continuarão sendo desenvolvidos e comercializados exclusivamente pela OpenAI.
Segundo especialistas do setor, o acordo reflete uma tendência crescente de colaboração entre gigantes da tecnologia para superar os altos custos e a complexidade técnica do desenvolvimento de chips de ponta. Em vez de construir tudo do zero, a Microsoft aposta na sinergia com parceiros estratégicos para acelerar sua presença no mercado de inteligência artificial.
Entre os principais pontos do novo acordo estão:
- Acesso completo da Microsoft aos chips de IA criados pela OpenAI;
- Direitos de propriedade intelectual sobre os designs de semicondutores;
- Continuidade do uso dos modelos de IA da OpenAI até 2032;
- Foco no avanço da infraestrutura e no desempenho computacional.
Microsoft busca reduzir defasagem em relação aos rivais
Nos últimos anos, a Microsoft enfrentou dificuldades para acompanhar o ritmo de desenvolvimento de chips internos de empresas como Google (com os Tensor Processing Units) e Amazon (com os chips Trainium e Inferentia). Com a nova parceria, a companhia espera acelerar sua produção e otimizar o desempenho de suas plataformas de nuvem e IA.
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Colaboração para o Olhar Digital
Jornalista com mais de 13 anos de experiência, tenho faro pela audiência e verdadeira paixão em buscar alternativas mais assertivas para a entrega do conteúdo ao usuário.