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Microsoft está criando “super IA humanista” focada em saúde

Microsoft está criando “super IA humanista” focada em saúde

A Microsoft está criando sua própria equipe de superinteligência artificial, segundo o CEO de IA da empresa, Mustafa Suleyman. Inicialmente, o projeto será focado em diagnósticos médicos e é descrito como uma tecnologia “humanista”, voltada para os interesses da sociedade.

A big tech já havia demonstrado que a área da saúde é uma de suas prioridades. No começo de outubro, a Microsoft firmou uma parceria com a Harvard Medical School para levar informações da área médica para o chatbot Copilot.

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Chefe de IA da Microsoft defendeu tecnologia voltada para os interesses humanos (Imagem: Framalicious / Shutterstock)

Microsoft quer uma super IA de saúde

À Reuters, Suleyman revelou que a Microsoft está investindo “muito dinheiro” em sua própria super IA. As primeiras movimentações nesse sentido incluem a formação da MAI Superintelligence Team, uma equipe voltada para a pesquisa e desenvolvimento da tecnologia. Inclusive, a iniciativa segue os passos da Meta, que também criou uma equipe específica voltada para a super IA.

O executivo também revelou que a empresa continua recrutando profissionais de outros laboratórios de ponta.

Inicialmente, o foco da super IA da Microsoft é nos diagnósticos médicos, reforçando a importância da área de saúde para a big tech. Segundo ele, a empresa tem “uma visão privilegiada da superinteligência médica nos próximos dois a três anos”.

Suleyman também acredita que, se a IA for bem-sucedida, poderá aumentar a expectativa de vida humana, detectar doenças evitáveis mais cedo e nos proporcionar mais anos saudáveis.

Executivo fez um post em seu próprio blog anunciando a iniciativa (Imagem: Christopher Wilson/Wikimedia Commons)

Tecnologia em prol dos interesses humanos

Ainda de acordo com o executivo, a Microsoft não quer uma IA “generalista infinitamente capaz”, como suas concorrentes. Inclusive, ele duvida que essas máquinas autônomas e supostamente mais inteligentes que seres humanos possam ser controladas.

Ao contrário, a empresa tem uma visão de uma “super IA humanista”, capaz de resolver problemas específicos com benefícios reais à sociedade. Segundo Suleyman, o objetivo é ter um modelo especializado que alcance um desempenho sobre-humano, mas com “praticamente nenhum risco existencial”. 

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