O gari Francisco Ferreira da Silva, de 47 anos, atuante na coleta de resíduos em Rio Branco há 14 anos, vai passar por uma cirurgia de osteossíntese para colocar dois pinos e fixar a estrutura óssea do rosto que foi danificada.
O trabalhador relembrou o momento do ataque:
“Ele [o morador] já chegou ofendendo, o menor nome que chamou foi de vagabundo. Eu já aperreado com ele gritando, disse que não ia juntar, pois ele estava falando muita besteira e saí. Quando virei a cara ele jogou o tijolo a uns 8 metros de distância de mim”, contou.
Francisco estava acompanhado por outro coletor e pelo motorista do caminhão e foi socorrido pelos colegas, sendo levado ao Pronto-Socorro de Rio Branco por um técnico de segurança da empresa.
“O tijolo pegou primeiro nas minhas costas, quase no ombro e cortou, e depois pegou na minha cara quebrando um osso. Se tivesse pegado direto no rosto tinha quebrado tudo. Ele estava tão transtornado que se tivesse com uma arma, tinha atirado na gente”, afirmou.
Além das marcas físicas, a vítima teve prejuízos com roupas e celular danificados, e precisará de repouso e alimentação pastosa durante a recuperação.
“Queria que ele tivesse arrumado meu celular, ou então pagasse o celular novo que precisei comprar. Já não basta eu ter que ficar sem meu vale alimentação, pois recebemos por dia trabalhado e o médico falou que terei atestado de 60 dias”, disse Francisco.
Apesar de tudo, ele afirmou que não sente raiva do agressor, mas ressaltou que o episódio abalou sua família.
As informações são do g1 Acre.

