O projeto Floresta+ Amazônia, em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Acre (Sema), realiza nesta quinta-feira (6) uma ação de reconhecimento a agricultores e agricultoras familiares que contribuem para a conservação da floresta amazônica na regional do Juruá. A programação acontece na Comunidade Rio Croa, zona rural de Cruzeiro do Sul.

Durante o evento, serão entregues certificados de reconhecimento pelos serviços ambientais e instaladas placas de identificação em imóveis participantes da iniciativa. A programação também inclui o Balcão de Atendimento para agricultores interessados em se inscrever ou retificar o Cadastro Ambiental Rural (CAR), solicitar análise prioritária, assinar o Relatório de Análise Técnica (RAT), o Termo de Compromisso Ambiental (TCA) e aderir ao Programa de Regularização Ambiental (PRA).
O Floresta+ Amazônia é um projeto de cooperação internacional do Governo Federal, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e financiamento do Fundo Verde para o Clima (GCF). No Acre, o projeto é executado em parceria com a Sema e tem fortalecido políticas públicas voltadas à conservação ambiental e ao desenvolvimento sustentável.
“O Acre tem uma história e um compromisso com a conservação da floresta e com as famílias que vivem dela e a protegem no seu dia a dia. A parceria com o Governo Federal e com o PNUD, no âmbito do Projeto Floresta+ Amazônia, fortalece nossas políticas e reconhece quem faz a diferença no território”, destacou o secretário de Meio Ambiente, Leonardo Carvalho.
Segundo o assessor técnico do projeto, Pedro Bernardino, a missão do Floresta+ é apoiar financeiramente os agricultores familiares que mantêm a floresta em pé e promovem o uso sustentável da terra.
“Temos visto histórias inspiradoras de famílias que cuidam da Amazônia e precisam ser reconhecidas e apoiadas para continuar esse trabalho”, afirmou.
O analista ambiental do MMA, Luan Moldan, ressaltou que o projeto representa uma política pública concreta que une conservação ambiental e inclusão social.
“Cada família beneficiária é um elo fundamental na estratégia nacional de combate ao desmatamento e de promoção da bioeconomia na Amazônia Legal”, destacou.
Com informações da Assessoria