Juruá Informativo

Fiscalização revela desmate, trilhas de invasores e placas adulteradas em terra indígena no Acre

Uma ação integrada resultou na identificação de áreas desmatadas ilegalmente e de acessos clandestinos utilizados para caça predatória dentro da Terra Indígena Jaminawa do Igarapé Preto, no Acre. A operação reuniu equipes da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Ibama, Polícia Federal e Ministério Público Federal, que tiveram como prioridade apurar práticas irregulares de ordem territorial e ambiental no território. Durante o trabalho de fiscalização, as equipes também encontraram placas e marcos de delimitação da área indígena adulterados por moradores da região.

A operação reuniu equipes da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Ibama, Polícia Federal e Ministério Público Federal: Foto/Reprodução

Servidores da Funai, vinculados à Coordenação Regional Juruá, navegaram pelo Igarapé São João, considerado uma das divisas naturais da TI, e identificaram aproximadamente cinco trilhas abertas na mata que funcionavam como corredores de entrada para invasores. Todos esses pontos foram georreferenciados para reforçar o monitoramento e subsidiar futuras ações de combate aos ilícitos ambientais.

A Funai reinstalou placas de sinalização nos setores considerados mais frágeis, com apoio de integrantes do povo Jaminawa, além de remover passagens improvisadas que facilitavam a circulação clandestina no interior da terra indígena.

A equipe também promoveu uma conversa com lideranças e moradores do Projeto de Assentamento Pimentel, área vizinha à TI, destacando a importância do respeito aos limites territoriais e alertando para as penalidades aplicadas a quem invade o local para realizar desmatamento ou atividades de caça.

Informações A Gazeta do Acre

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