O empresário Jebert Nascimento, dono da empresa de serviços terceirizados JWC, publicou um vídeo nas redes sociais na madrugada desta terça-feira (12) para comentar os atrasos nos repasses do Governo do Acre às empresas do setor. Ele afirmou que o problema deve ser resolvido até sexta-feira (15).

Durante o pronunciamento, Jebert destacou que a prioridade da JWC é garantir o pagamento dos trabalhadores terceirizados: Foto/Reprodução
“Quero trazer uma boa notícia: nós vamos resolver isso o mais rápido possível, se Deus quiser, até sexta-feira vai estar tudo resolvido”, declarou o empresário.
Durante o pronunciamento, Jebert destacou que a prioridade da JWC é garantir o pagamento dos trabalhadores terceirizados, independentemente da origem do atraso.
“Vocês não querem saber se a culpa é da gestão ou da empresa, vocês querem receber. A gente entende isso e coloca isso como prioridade”, afirmou.
O empresário também defendeu a importância de um diálogo mais direto entre as empresas e o governo para agilizar as repactuações contratuais, que, segundo ele, têm impacto direto na saúde financeira das prestadoras de serviço.
“Se o salário mínimo de 2022 é o que está no contrato e a gestão não paga o valor atualizado, a empresa está pagando o valor atual. E isso impacta diretamente. Quando o dinheiro cai na conta, ele é bloqueado. Então a gente precisa resolver isso”, explicou.
A manifestação de Jebert ocorreu após o deputado Fagner Calegário denunciar, na tribuna da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), que o governo acumula uma dívida superior a R$ 50 milhões com empresas terceirizadas. O parlamentar alertou que o atraso poderia comprometer o pagamento do 13º salário de milhares de trabalhadores.
Em resposta, o secretário de Planejamento, Ricardo Brandão, afirmou ao ContilNet que os valores mencionados se referem às repactuações contratuais e não interferem no pagamento de salários. Ele ressaltou ainda que cada órgão é responsável por tratar individualmente de suas repactuações.
Por meio de nota pública, o governo reiterou que os pagamentos de contratos de mão de obra terceirizada estão em dia e assegurou que não há risco de atraso nos vencimentos ou no 13º salário dos funcionários.
