Juruá Informativo

Droga apreendida no Rio Juruá é identificada como skunk e prejuízo sobe para R$ 2,4 milhões

Após a conclusão da pesagem e da análise da droga apreendida às margens do Rio Juruá, em Cruzeiro do Sul, as forças de segurança confirmaram nesta terça-feira (11) que o volume e o valor do entorpecente são maiores do que o divulgado inicialmente.

De acordo com a Polícia Federal, o total apreendido é de 249,4 quilos de skunk, uma variação mais potente e de maior valor comercial que a maconha comum. O cálculo do prejuízo ao crime também foi revisado: o material, antes avaliado em R$ 1 milhão, agora é estimado em R$ 2,4 milhões.

“Não é maconha comum. Foi identificado lá na PF que é skunk. Considerando que cada quilo é comercializado a aproximadamente 10 mil reais, o prejuízo para o crime foi de R$ 2.486.000 (Dois milhões, quatrocentos e oitenta e seis mil reais)”, explicou o capitão Thales Campos, subcomandante da Polícia Militar no Vale do Juruá.

A operação que resultou na apreensão da droga foi realizada de forma integrada entre a Polícia Militar, o Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e o Grupo Especial de Fronteira (Gefron). A ação contou com o uso de helicóptero e embarcações, após informações de inteligência indicarem que um grupo transportava entorpecentes do Peru para o Brasil.

Durante a ação, os militares interceptaram a embarcação utilizada pelos criminosos. Três homens conseguiram fugir pela mata, mas dois já foram identificados, sendo que um deles possui antecedente por homicídio.

O coronel Assis, coordenador do Gefron no Acre, destacou a importância do trabalho conjunto entre as forças de segurança.

“Nós já acompanhávamos essa movimentação há algum tempo. Quando os criminosos ouviram o helicóptero, abandonaram a droga na mata, mas o pessoal do Ciopaer conseguiu identificar o local e repassou a informação para a equipe que estava no barco, que conseguiu localizar e apreender todo o material”, relatou.

As imagens gravadas pelo helicóptero mostram o momento em que o acompanhamento aéreo foi feito sobre o Rio Juruá. Todo o entorpecente foi encaminhado à sede da Polícia Federal, que segue com as investigações sobre o tráfico internacional de drogas na região de fronteira.

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