A série Tremembé, sucesso do Prime Video, reacendeu o interesse do público pela história de Daniel Cravinhos, um dos condenados pelo assassinato dos pais de Suzane von Richthofen, em 2002. Entre os personagens mais comentados da trama está Celina, que vive um romance com Daniel dentro da prisão.
Na ficção, Celina é filha de uma agente penitenciária e irmã de um detento, conhecendo Daniel durante uma visita ao irmão. O envolvimento entre os dois se transforma em uma história de amor improvável — mas com base em fatos reais.
Divulgação/Prime Video
Na vida real, a “Celina” de Daniel Cravinhos se chama Alyne Bento, uma biomédica que conheceu o ex-presidiário em 2011, durante uma visita a um parente na penitenciária. Em entrevista ao escritor Ulisses Campbell, autor do livro Suzane: Assassina e Manipuladora, Alyne afirmou que o encontro foi “amor à primeira vista”.
“Foi algo arrebatador”, contou ela. “O Daniel é a pessoa mais afetuosa do mundo. Fui muito feliz ao seu lado. Às vezes acordava no meio da noite com ele me cobrindo de beijos.”
Os dois se casaram em 2014, enquanto Daniel ainda cumpria pena em regime fechado. O relacionamento durou até 2022, quando, já em liberdade, o ex-detento decidiu se separar. Segundo Alyne, a rotina fora da prisão esfriou a relação.
Após o fim do casamento, Daniel se envolveu com Andressa Rodrigues, com quem teve um filho em 2024. Poucos dias após o nascimento do bebê, o relacionamento terminou em meio a uma polêmica de traição com Carolina Andrade, mulher com quem ele se casou em janeiro de 2025.
Assim, embora Tremembé traga elementos ficcionais, a história de “Celina” tem origem em um relacionamento real vivido por Daniel Cravinhos dentro do sistema prisional — o que reforça o tom verídico e polêmico da série.
Fonte: Ulisses Campbell – Suzane: Assassina e Manipuladora / Prime Video / Metrópoles
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