A preservação do patrimônio cultural e o financiamento para adaptação climática são duas vias de um mesmo caminho na preservação do meio ambiente. Essa foi a ideia dominante em um debate entre gestores públicos e pesquisadores, nesta quinta-feira (13), na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), em Belém.
A mesa redonda tratou do Financiamento para o Patrimônio Cultural como Bem Público Global, com participação do Ministério da Cultura e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
A ministra Margareth Menezes participa com outras autoridades. O secretário-executivo do ministério, Márcio Tavares, comentou como as ações do Ministério da Cultura vêm se consolidando mesmo antes da COP30.
“A gente tá desde o ano passado colhendo os frutos, como o primeiro cinema indígena da história, uma produção indígena premiada no Festival de Cinema de Gramado, tudo isso em função da existência da política pública”.
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Nesta quinta-feira, o Iphan também participa do workshop sobre a integração do patrimônio cultural aos Planos Nacionais de Adaptação que cada país deve submeter para a Convenção-Quadro da ONU sobre Mudança do Clima.
Esses dois eventos desta quinta fazem parte de uma agenda cheia do Iphan na COP30, que vem debatendo o papel da preservação religiosa das culturas amazônicas, desde o dia de abertura.
Até o próximo dia 19, o Iphan traz ao público da COP outros debates sobre como integrar a preservação do patrimônio cultural ao turismo e como colocar as vozes dos povos tradicionais no centro do debate das mudanças climáticas.

