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Caso Eloá: o que disse Lindemberg em entrevista ao vivo na TV

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Caso Eloá: o que disse Lindemberg em entrevista ao vivo na TV

Em meio ao sequestro de Eloá Pimentel, caso que nesta quarta-feira (12/11) ganhou um documentário com depoimentos inéditos na Netflix, Lindemberg Alves deu uma entrevista ao vivo para a TV. A apresentadora Sonia Abrão trouxe o sequestrador e tentou convencê-lo, enquanto o programa estava no ar, a libertar a jovem de 15 anos.

Lindemberg deu duas entrevistas à Rede TV durante a cobertura da imprensa do país em 2008. A primeira conversa foi com o repórter Luiz Guerra, quando o criminoso havia acabado de liberar Nayara Silva, melhor amiga de Eloá, do cárcere privado.

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Reprodução/Rede TV!

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Caso Eloá: Refém ao vivo

Divulgação

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Eloá Pimentel e Lindemberg Alves

Reprodução/Redes sociais

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Caso Eloá: Refém ao vivo

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Everaldo Pereira dos Santos, pai de Eloá Pimentel

Divulgação/ Polícia Civil

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Caso Eloá: Refém ao vivo

Divulgação

Ao jornalista, ele ameaçou que mataria a ex-namorada caso a polícia invadisse o imóvel. “Quero que todo mundo fique ciente que eu tô com um saco cheio de bala (de arma de fogo, e que se alguém se aproximar eu vou atirar”, disse.

Eloá morreu após ser atingida com um tiro na cabeça disparado pelo sequestrador. Segundo Nayara, que estava com a jovem no momento em que a Polícia Militar decidiu invadir o apartamento onde elas estavam sendo mantidas reféns, Lindemberg puxou o gatilho após ouvir a entrada dos policiais.

Entrevista a Sônia Abrão

Segundo o promotor de justiça Antonio Nobre Folgado, Sonia Abrão interferiu nas negociações da polícia ao dar espaço para que Lindemberg falasse ao vivo na TV. A versão da polícia até aquele momento era de que ele estava prestes a fechar um acordo e se entregar.

A apresentadora implorou que ele liberasse Eloá. “Todo mundo aqui fora está entendendo que você não é um bandido, não é um marginal, não é um assassino. Que você sempre foi um cara bom!”, disse.

Durante a entrevista, Lindemberg explicou as motivações por trás do crime e negociou com Sonia Abrão como liberaria a jovem. “Eu só queria acertar as coisas com ela (Eloá)”, contou.

“Eu só queria fazer ela me ouvir. Quando eu for soltar a Eloá, ninguém vai ficar sabendo. Ela vai descer com os dois revólveres e eu com a munição. Eu não vou dar hora e nem momento. Desde que eu tô falando com você, ninguém da polícia falou comigo. Mas quando eles me passarem tranquilidade, eu faço isso”, completou.

O crime é retratado no documentário Caso Eloá: Refém ao Vivo, recém-lançado na Netflix. A produção traz depoimentos inéditos dos pais de Eloá, do irmão Douglas e da amiga Grazieli Oliveira, que falam publicamente sobre o caso pela primeira vez. A produção também conta com relatos de jornalistas e autoridades que acompanharam o crime.

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