O prefeito Tião Bocalom também foi questionado, durante a coletiva desta segunda-feira (24), sobre o acidente registrado na noite de domingo (23), quando dois passageiros caíram de um ônibus da empresa Ricco na ponte metálica, em Rio Branco.
Bocalom durante coletiva nesta segunda-feira (24)/Foto: ContilNet
O caso aumenta a onda de críticas ao sistema de transporte público da capital e levantou dúvidas sobre os impactos do episódio no processo de licitação em andamento.
Ao responder, o prefeito afirmou que o procedimento para contratação de uma nova empresa segue avançando, apesar das mudanças legais ocorridas no fim do ano passado. Segundo ele, as alterações na legislação exigiram a reformulação de todo o processo, o que atrasou etapas, mas não interrompeu o planejamento.
Bocalom reconheceu que a operação atual ainda enfrenta problemas, mas comparou o cenário ao encontrado no início da gestão. “Quando pegamos, não caía só gente, caía a porta. O ônibus parava o tempo todo”, afirmou, destacando que houve melhoria parcial na frota. Ele também minimizou falhas mecânicas, lembrando que quebras são comuns em veículos. “Todo carro quebra. Em uma frota de 120 carros, é natural que um dê problema em um dia e outro no dia seguinte”, disse.
Ainda assim, segundo Bocalom, o objetivo é elevar a qualidade do serviço e garantir veículos novos. Ele explicou que isso só será possível após a licitação, já que empresas sem garantia de permanência não investem em renovação de frota. “Uma empresa que está trabalhando hoje e não sabe se continua daqui a seis meses não vai trazer ônibus novo. A gente sabe disso”, concluiu.