A trilha na Amazônia nasce como um convite para redescobrir a floresta em ritmo humano. Com 460 quilômetros, o percurso será inaugurado durante a COP30, em Belém. O projeto transforma o Pará em um exemplo de turismo sustentável e conservação ativa.
A trilha oferece todas as condições para que os trilheiros desfrutem do percurso com conforto e segurança, como explica o gestor ambiental do Ideflor-Bio e condutor de trilhas, Diego Barros.
“Existe uma série de ferramentas que permitem que o trilheiro consiga fazer a trilha com uma rede de apoio, com pessoas que oferecem hospedagem cadastradas na Rede Brasileira de Trilhas. Então, a pessoa consegue alimentação, hospedagem e, se for de bicicleta, reparo da bicicleta também. Tudo isso, se for necessário ao longo da trilha, garante autonomia para o visitante.”
O caminho faz parte da Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso e Conectividade. Ele cruza sete unidades de conservação e seis territórios quilombolas. Os responsáveis pelo projeto planejaram cada trecho para reduzir impactos e preservar os corredores naturais da fauna.
Assim, a rota amazônica combina aventura, aprendizado e proteção ambiental — e, de quebra, propicia uma fonte de renda para a população dessas comunidades.
O governo estima que, só no primeiro ano, dez mil visitantes explorem o percurso.