A professora Márcia Roberta de Lima Messias, moradora de Cruzeiro do Sul, enfrenta uma situação inusitada após receber uma multa de trânsito por uma infração supostamente cometida a mais de 600 quilômetros de distância de onde ela estava.

Márcia, no entanto, garante que jamais saiu de Cruzeiro do Sul com o veículo: Foto/Reprodução
De acordo com a notificação, a motocicleta registrada em seu nome teria sido flagrada em Rio Branco, realizando uma manobra perigosa, conhecida como “empinar”, em uma via pública da capital acreana.
Márcia, no entanto, garante que jamais saiu de Cruzeiro do Sul com o veículo e afirma possuir provas que comprovam o erro. A autuação, datada de 1º de agosto, descreve a moto trafegando com apenas uma roda, conduta considerada gravíssima pelo Código de Trânsito Brasileiro.
“Sou professora e, no dia e hora da multa, eu estava na escola, participando de um projeto. Mandei fotos, registros e até o horário comprovando isso. A moto estava estacionada lá no pátio da escola”, contou.
Mesmo apresentando a documentação, o recurso administrativo foi negado. “Agora disseram que o recurso foi negado. Eu quero recorrer de novo, porque é um absurdo. Eu nunca fui a Rio Branco com essa moto. E o pior é que eu nem consigo vender o veículo, porque está com essa multa de quase mil reais. Se eu tivesse feito, eu assumia, mas desse jeito é revoltante”, desabafou.
O caso reforça a preocupação com clonagens de placas, problema que vem afetando motoristas em todo o país. Em situações assim, donos de veículos inocentes acabam sendo responsabilizados por infrações cometidas por terceiros.
As informações são do portal Juruá 24 Horas.