O mês de novembro promete ser marcado por chuvas frequentes e temperaturas mais amenas em boa parte do país, segundo as previsões meteorológicas. O fenômeno La Niña, ainda ativo no oceano Pacífico, continua exercendo forte influência sobre o clima brasileiro, favorecendo a formação de corredores de umidade e a ocorrência da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) — sistema atmosférico que mantém vários dias seguidos de chuva.

Enquanto o Centro-Oeste, o Sudeste e parte do Norte devem registrar precipitações acima da média: Foto/Reprodução
Enquanto o Centro-Oeste, o Sudeste e parte do Norte devem registrar precipitações acima da média, o Nordeste tende a permanecer sob forte calor e baixa umidade. Já o Sul do país alternará entre períodos secos e pancadas intensas, com possibilidade de frio fora de época em algumas áreas.
A persistência do La Niña intensifica a passagem de frentes frias e o transporte de umidade amazônica em direção ao Centro-Sul. Isso eleva as chances de chuvas volumosas e duradouras. Segundo a Climatempo, o encontro entre ar quente, umidade e correntes de ar frio pode gerar temporais, ventos fortes e quedas pontuais de temperatura.
Em diversos estados, o tempo deve permanecer nublado e abafado por dias consecutivos, especialmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.
Na Região Norte, novembro tende a ser um mês de chuvas bem distribuídas e calor moderado. Estados como Acre, Amazonas, Pará e Tocantins devem registrar pancadas fortes e irregulares, típicas do período de transição para o inverno amazônico.
No Acre, por exemplo, a combinação entre alta umidade e o calor das tardes amazônicas deve provocar chuvas rápidas, mas intensas, principalmente em municípios do Vale do Juruá e do Alto Acre. Apesar das precipitações, as temperaturas continuam dentro da média, com máximas que podem passar dos 32 °C em alguns dias.
No nordeste do Pará e na região de Belém, a chuva deve ser menos frequente, mantendo o calor mais intenso e sensação térmica elevada.
Já o Nordeste seguirá sob predomínio do sol e calor elevado, com baixa umidade e poucas áreas de instabilidade. O calor ultrapassa facilmente os 35 °C em capitais como Fortaleza, Natal e Salvador, podendo chegar a 40 °C em Teresina. Apenas o sul do Maranhão, o oeste da Bahia e o sudoeste do Piauí terão pancadas isoladas, trazidas por sistemas vindos do Centro-Oeste.
No Centro-Oeste, o clima permanece instável, com chuvas quase diárias e sensação constante de abafamento. A presença de corredores de umidade e áreas de baixa pressão mantém o céu carregado sobre Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e o Distrito Federal.
O Sudeste também deve ter um mês de chuvas frequentes e temperaturas abaixo da média, com destaque para São Paulo e Minas Gerais, que concentram os maiores volumes de precipitação. O Rio de Janeiro e o Espírito Santo alternam entre instabilidade e abafamento, com poucos dias de sol pleno.
A Região Sul enfrenta instabilidade e contrastes climáticos. Paraná e Santa Catarina terão períodos de chuvas acima da média, com risco de ventos fortes e granizo, enquanto o Rio Grande do Sul deve registrar intervalos de sol e precipitações mais pontuais.
Mesmo assim, episódios de frio atípico não estão descartados, principalmente no norte gaúcho e nas áreas serranas.
Os primeiros dias de novembro devem começar com chuvas intensas e temporais isolados no Centro-Sul, de acordo com o Canal Rural. A junção de calor, alta umidade e baixa pressão atmosférica estimula a formação de nuvens carregadas e ventos fortes, especialmente entre sexta (31) e domingo (2).
Há alerta para tempestades em Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, com possibilidade de raios e rajadas intensas. No Norte, o cenário permanece semelhante — chuvas irregulares, calor típico e altos índices de umidade, com maiores volumes no Amazonas, Pará e Acre.
 
			         
			         
								