O vereador e presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, Joabe Lira, comentou durante entrevista ao Em Cena, o podcast do ContilNet, o projeto da Prefeitura de Rio Branco que previa a construção e entrega de 1001 casas populares em um único dia.
O plano, que chegou a ser anunciado pelo prefeito Tião Bocalom como uma meta histórica de sua gestão, foi reformulado. Agora, as casas não serão mais entregues em um único dia, mas de forma gradual, ao longo do mandato.
Segundo Joabe, a mudança não representa o fim do projeto, mas uma adequação à realidade operacional e de mão de obra do Estado.
“Eu acredito que o projeto vai ser concluído, as casas vão ser entregues. O que eu entendi que o prefeito falou é que elas não vão ser mais entregues em um único dia, conforme planejado, levantar as mil e uma casas em um dia e entregar no mesmo dia. Vão ser entregues ao longo do mandato. Então, pra mim, o importante é o que a população quer: a população quer que as casas sejam entregues, quer ter sua moradia garantida, especialmente aquelas pessoas que vivem em áreas de risco. Então, eu vejo que o projeto continua”, explicou.
Joabe reforçou que o compromisso da gestão é com o resultado final — as casas entregues às famílias —, e não com o recorde prometido anteriormente.
“A única coisa que mudou foi a entrega. O que não vai acontecer mais é aquele recorde de construir mil e uma casas em um único dia. Agora elas serão entregues ao longo do ano, inclusive a partir do ano que vem. Eu acredito que é isso que tem acontecido”, afirmou.
Ao ser questionado se acredita na conclusão do projeto, o parlamentar foi categórico:
“Com certeza. As casas vão ser entregues até o final do mandato. O que mudou foi que elas não serão entregues mais as mil e uma em um único dia.”
Joabe também apontou o déficit de mão de obra qualificada como o principal fator que inviabilizou a tentativa de construir todas as moradias simultaneamente.
“Olha, eu acredito que é questão de mão de obra. Para você construir e entregar mil e uma casas em um único dia, isso demandaria muitos carpinteiros, marceneiros… Nosso Estado enfrenta dificuldades nessa área. Então, o principal empecilho foi isso: a falta de mão de obra suficiente para executar o projeto nesse formato. A mudança se deu principalmente por esse motivo”, concluiu.