NSO Group é dona do software Pegasus, de espionagem, da qual o WhatsApp é um dos principais alvos

(Imagem: Ink Drop/Shutterstock)

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Um tribunal dos Estados Unidos ordenou que o grupo NSO, empresa de ciberinteligência de Israel, pare de usar seu software de espionagem no WhatsApp. Executivos da Meta comemoraram a decisão.

A NSO é conhecida por sua ferramenta própria de spyware, a Pegasus, capaz de espionar smartphones de forma remota.

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NSO Group argumenta que seu software ajuda a descobrir crimes graves e terrorismo (Imagem: T. Schneider/Shutterstock)

A decisão foi proferida na sexta-feira (17), pela juíza do Tribunal Distrital dos EUA, Phyllis Hamilton. Ela impôs uma liminar que proíbe o grupo NSO de invadir o WhatsApp.

A decisão também concedeu um desconto no valor em danos causados pela empresa, de US$ 167 milhões para US$ 4 milhões.

De acordo com a Reuters, o grupo vem usando o Pegasus para aproveitar as fraquezas de softwares e aumentar a espionagem. O WhatsApp tem sido um dos principais alvos e a decisão do tribunal americano deve dificultar essa ação.

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Chefe do WhatsApp comemorou decisão (Imagem: oasisamuel/Shutterstock)

Decisão dos EUA pode levar NSO à falência

A NSO é proprietária do Pegasus e já havia argumentando que a decisão que a impede de usá-lo no WhatsApp poderia colocar todo seu negócio em risco e forçá-la a sair do mercado. O grupo também defende que seus produtos de espionagem ajudam a combater crimes graves e terrorismo.

Do outro lado, os executivos da Meta comemoraram a decisão. Will Cathcart, chefe do WhatsApp, escreveu no X que a “decisão de hoje proíbe o fabricante de spyware NSO de atacar o WhatsApp e nossos usuários globais novamente. Aplaudimos esta decisão que surge após seis anos de litígio para responsabilizar a NSO por atacar membros da sociedade civil”.

Em resposta, a NSO disse que revisaria a decisão e “determinaria seus próximos passos adequadamente”.

Decisão americana impede que software seja usado no WhatsApp, para qualquer finalidade (Imagem: Gorodenkoff/Shutterstock)

Vírus que se espalha pelo WhatsApp pode roubar dados bancários

  • A Kaspersky anunciou que já bloqueou mais de 62 mil tentativas de ataque utilizando o Maverick, um novo trojan bancário voltado a usuários brasileiros;
  • O vírus infecta o computador através de arquivos de atalho do Windows, se espalhando através do WhatsApp Web;
  • Segundo a empresa de segurança cibernética, todas as ocorrências foram registradas neste mês de outubro. A descoberta indica que existe uma campanha de ataques sendo realizada neste momento com foco no Brasil.

Saiba os detalhes neste link.

Vitoria Lopes Gomez

Redator(a)

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Vitória Lopes Gomez é jornalista formada pela UNESP e redatora no Olhar Digital.