Padrasto envia áudio dizendo “sua filha está morta” após matar e concretar corpo de menina

Homem e mãe da criança confessaram o assassinato e alegaram que a menina “atrapalhava o relacionamento” do casal

O caso do assassinato da pequena Maria Clara Aguirre Lisboa, de apenas 5 anos, chocou a cidade de Itapetininga (SP) e todo o país. O padrasto da criança, Rodrigo Ribeiro Machado, enviou uma mensagem de áudio para o pai biológico da menina, afirmando friamente que ela estava morta.

Reprodução/Redes sociais

“Já falei, sua filha está morta, não existe mais, parça. Pare de ficar enchendo o saco, entendeu? Para de mandar mensagem, falou?”, disse Rodrigo na gravação obtida pela polícia.

De acordo com as investigações, o áudio foi enviado após o crime já ter sido cometido. A menina foi morta e teve o corpo concretado dentro da casa onde vivia com a mãe e o padrasto.

Confissão e motivação do crime

mãe da criança e o padrasto confessaram o homicídio. Segundo depoimento prestado à polícia, eles alegaram que mataram Maria Clara porque ela “atrapalhava o relacionamento”.

O casal foi preso em flagrante e deve responder por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e tortura. A Polícia Civil segue apurando detalhes sobre o momento do crime e possíveis antecedentes de violência doméstica.

Repercussão e indignação

O caso gerou forte comoção nas redes sociais e revolta entre moradores da região. Internautas e vizinhos prestaram homenagens à menina e pediram justiça e penas severas para os responsáveis.

Prefeitura de Itapetininga informou que o Conselho Tutelar havia acompanhado a família anteriormente, mas o caso não apresentava indícios de risco iminente à vida da criança até então.


Fonte: Correio 24 Horas, G1 e Metrópoles
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