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Núcleo 4 “usou narrativas falsas do processo eleitoral”, diz PGR

STF

O procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, apontou, nesta terça-feira (14/10), que os réus do núcleo 4 “atuavam como central de contrainteligência da organização criminosa”. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou, nesta manhã, o julgamento do grupo envolvido na trama golpista.

Em suas considerações finais, o PGR afirmou que “a ação no campo informacional não hesitou em tornar explícito o intento golpista nos ataques virtuais construídos pelo grupo, sem qualquer escrúpulo ou disfarce, especialmente após a derrota eleitoral de 2022, quando a organização criminosa encontrou resistência ao seu desmando na fidelidade à Constituição por parte de dois comandantes das Forças Armadas.”

Saiba quem faz parte do Núcleo 4

O núcleo 4 é apontado como o grupo responsável por espalhar desinformação, na tentativa de atrapalhar o processo eleitoral de 2022, para impedir que o presidente Lula (PT) assumisse o poder.

“Foi por meio da contribuição deste grupo que a organização criminosa usou narrativas falsas do processo eleitoral”, apontou Gonet.

No último mês, a Suprema Corte julgou o núcleo 1, condenando oito réus, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A pena de Bolsonaro, apontado como líder da tentativa de golpe de estado foi a maior, chegando a 27 anos e 3 meses.

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