A Agência de Notícias do Acre publicou, nesta segunda-feira (13), uma reportagem sobre a força da educação no processo de ressocialização.
A história contada é a de um jovem que cumpre pena há 11 anos no Complexo Penitenciário de Rio Branco, identificado pelas iniciais J.S. Ele chegou ao local tendo estudado apenas até a quinta série.

Detento J. S. explica que a educação foi muito importante para ele. ‘Decidi me dedicar aos estudos’. Foto: Diogo José/Iapen
J.S. se matriculou na Educação de Jovens e Adultos (EJA), na Escola Fábrica de Asas, para concluir os estudos. Lá, finalizou o ensino fundamental e o ensino médio. Atualmente, participa de um dos projetos de leitura desenvolvidos dentro da unidade.
“Foi bom, porque quando eu vivia lá fora, eu não tinha tempo para isso. Foi um canto onde eu fui refletir e procurei mudar, porque já tinha complicado muito a minha vida. Então decidi me dedicar aos estudos. Terminando o ensino médio, fiz um curso de teologia. Foi muito bom, aprendi muito”, relata.
Por conta dos estudos e da leitura, J.S. já participou de competições de redação e foi premiado em segundo lugar, em 2019, em um projeto da Defensoria Pública da União.
De acordo com a Agência, o sistema prisional acreano oferece atividades de educação formal que vão desde a alfabetização e o EJA até o ensino médio e cursos profissionalizantes, nas modalidades presencial, híbrida e a distância (EAD).