Olhar Digital > Pro > Mudou o foco? Microsoft pode investir em empresa de direção autônoma
Microsoft está discutindo investimento na Wayve, que promete a próxima era de direção autônoma e já está realizando testes
Microsoft e SoftBank estão em negociação para levantar até US$ 2 bilhões (R$ 10,9 bilhões) em financiamento para a empresa Wayve, de direção autônoma. A informação foi revelada pelo site Financial Times nesta segunda-feira (13).
A Wayve, fundada em 2017, se descreve como pioneira em uma nova era de direção autônoma. Atualmente, ela atua no Reino Unido e nos Estados Unidos, mas está expandindo suas operações de teste e desenvolvimento para outros mercados, como Alemanha e Japão.
Microsoft pode investir em direção autônoma
A SoftBank já está envolvida com a Wayve. Em maio do ano passado, um fundo de investimento liderado pelo grupo arrecadou US$ 1 bilhão para a startup. O valor é focado no desenvolvimento de produtos de IA para direção autônoma.
Agora, a Microsoft pode se tornar uma das investidoras da empresa, tendo parte no mercado de direção autônoma. De acordo com o FT, que citou fontes internas não identificadas, a nova rodada de financiamento aumentaria a avaliação da Wayve para US$ 8 bilhões.
As empresas não responderam pedidos de comentários da Reuters sobre o assunto.
Outras empresas já investem na direção autônoma
- A Nvidia participou da rodada de financiamento de US$ 1 bilhão no ano passado;
- Mais recentemente, em setembro, a gigante dos chips assinou um potencial investimento de US$ 500 milhões na Wayve;
- Em 2024, a Uber também investiu na startup, mas o valor não foi divulgado.
Microsoft tem ‘posição única’ para liderar a corrida da IA, diz CEO
A Microsoft quer se firmar como o novo império da infraestrutura de inteligência artificial (IA). Numa postagem recente no X/Twitter, o CEO Satya Nadella afirmou que a empresa está “unicamente posicionada” para atender à demanda global de IA. Foi um recado direto a rivais como OpenAI, Google e Amazon, que disputam cada megawatt de poder computacional.
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Por trás do discurso, a companhia acelera um plano bilionário para ganhar soberania computacional – isto é, independência na produção e operação da tecnologia que alimenta seus sistemas de IA.
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Redator(a)
Vitória Lopes Gomez é jornalista formada pela UNESP e redatora no Olhar Digital.
