A OpenAI disse nesta terça-feira (7) que baniu várias contas do ChatGPT por suspeita de ligação com entidades governamentais da China. Isso aconteceu após usuários pedirem dicas de como monitorar conversas em redes sociais.

O relatório da desenvolvedora demonstrou preocupações sobre o risco de uso indevido da IA, principalmente em meio à corrida tecnológica entre Estados Unidos e China.

De acordo com um relatório de ameaças da OpenAI, alguns indivíduos pediram ao ChatGPT que descrevessem ferramentas de “escuta” em redes sociais, além de outros métodos de monitoramento. Isso viola a política de segurança da empresa, que decidiu banir as contas – supostamente ligadas a entidades chineses.

Segundo a Reuters, a desenvolvedora também baniu contas em chinês que usavam o ChatGPT para auxiliar em campanhas de phishing e malwares, e que pediram ao chatbot informações sobre automação adicional no chatbot chinês DeepSeek. A empresa ainda removeu contas supostamente vinculadas a grupos russos que usaram o ChatGPT para desenvolver malwares.

OpenAI levantou preocupações de segurança

O relatório da OpenAI citou preocupações relacionadas ao uso indevido de inteligência artificial, principalmente em meio à corrida tecnológica entre China e Estados Unidos.

A desenvolvedora começou a reportar esse tipo de ameaça publicamente em fevereiro do ano passado. A empresa escreveu que não encontrou evidências de que o ChatGPT realmente cedeu as informações solicitadas.

A embaixada chinesa nos Estados Unidos não respondeu à Reuters sobre o caso.

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ChatGPT chega a 800 milhões de usuários semanais

• O CEO da OpenAI, Sam Altman, anunciou que o ChatGPT atingiu 800 milhões de usuários ativos por semana, um salto expressivo em relação aos 700 milhões registrados em agosto e aos 500 milhões em março;
• O número reforça a rápida expansão do chatbot entre consumidores, empresas, desenvolvedores e governos;
• Altman destacou que o ChatGPT “deixou de ser algo com que as pessoas apenas brincam para se tornar algo com que constroem todos os dias”, refletindo o papel cada vez mais central da ferramenta no ecossistema digital.

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