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O modelo de teclado que você tem em casa, seja no notebook ou em seu desktop – ou até mesmo naquela antiga máquina de escrever guardada no armário – surgiu em 1870, quando Christopher Lathan Sholes, inventor da máquina de escrever, precisou solucionar um problema de travamento nas hastes das teclas.
Apesar de existir outros tipos de teclado além do nosso QWERTY, como o AZERTY e o DVORAK, desde então, o formato basicamente não mudou, com as teclas sendo apresentadas lado a lado para facilitar a digitação. Mas o Google Japão resolveu inovar e criou um novo tipo de teclado.

Teclado inspirado nos modelos de telefone antigo
Segundo o The Verge, desde uma brincadeira de 1º de abril em 2021, o Google Japão cria conceitos de teclado, no mínimo, inusitados. O mais recente utiliza caracteres alfanuméricos e funções dispostas em nove mostradores apresentados em formato circular.
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E, para digitar a letra desejada, o usuário coloca o dedo no buraco correspondente e gira o mostrador, que, quando solto, volta à posição inicial. Ou seja, no lugar de apertar a tecla correspondente à letra desejada, você disca.

Sim, é exatamente como funcionavam aqueles velhos aparelhos telefônicos que volta e meia encontramos na casa dos nossos avós.
Como o novo teclado funciona?
- O teclado substitui as fileiras tradicionais de teclas por discos circulares descentralizados.
- Cada disco contém orifícios para os dedos, correspondendo às letras, símbolos e funções.
- Para “digitar”, o usuário gira o mostrador até o limite para selecionar o caractere desejado.
- Há mostradores separados para números, funções, navegação e pontuação.
- A tecla Enter é um disco grande central: basta girá-la até o batente metálico, sem pressioná-la.

Segundo a equipe do Google Japão, o design é físico e interativo, combinando elementos retrô, como os telefones de disco, com hardware moderno. Mas sua funcionalidade não é lá essas coisas. Por exemplo, para inserir as letras Q e A, o usuário terá que fazer uma volta maior que as letras P, L e M, que têm trajetos mais curtos, explica o New Atlas.
Claro, o modelo não está à venda, mas é possível recriá-lo usando as plantas e arquivos 3D disponibilizados gratuitamente no GitHub.