A Justiça do Acre analisou nesta quinta-feira (2) a situação dos dois principais envolvidos na morte do professor e representante comercial Reginaldo Silva Corrêa, conhecido como “Regis”. A audiência de custódia ocorreu no Fórum de Epitaciolândia, município localizado na fronteira com a Bolívia.

A Polícia Civil tem prazo de 30 dias para concluir o inquérito e apresentar provas que sustentem a denúncia formal | Foto: O Alto Acre
Um dos acusados, Victor Oliveira da Silva, de 28 anos, já cumpria pena em regime de monitoramento eletrônico. Ele confessou ter estrangulado a vítima após uma discussão motivada pela negativa de reatar um relacionamento amoroso. O corpo de Regis foi localizado enterrado no quintal do suspeito, em uma cova rasa.
As investigações também apontam para a participação de Marejane Maffi, 48 anos, vizinha de Victor. Segundo a polícia, ela teria auxiliado na ocultação do corpo e levado o veículo do professor para a Bolívia. O carro foi encontrado abandonado em um ramal, a aproximadamente 16 quilômetros de Cobija.
Na audiência, a Justiça decidiu manter Victor preso preventivamente. Já Marejane recebeu liberdade assistida mediante o pagamento de fiança. Inicialmen
te fixada em R$ 20 mil, a quantia foi reduzida pela metade após pedido da defesa, devendo ser quitada ainda hoje.
A Polícia Civil tem prazo de 30 dias para concluir o inquérito e apresentar provas que sustentem a denúncia formal contra os acusados, levando o caso a julgamento.