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PM aposentado tem prisão mantida por suspeita de matar companheira em Rio Branco

O 2º tenente aposentado da Polícia Militar do Acre, Reginaldo de Freitas Rodrigues, de 56 anos, teve a prisão confirmada durante audiência de custódia realizada na terça-feira (30), no Fórum Criminal de Rio Branco. Ele é suspeito de matar a companheira, Ionara da Silva Nazaré, de 29 anos, no bairro Mocinha Magalhães, na última sexta-feira (26).

Rodrigues se apresentou na manhã de segunda-feira (29): Foto/Reprodução

Rodrigues se apresentou na manhã de segunda-feira (29) a uma guarnição da PM no Segundo Distrito da capital e foi encaminhado à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam). No local, também foi apreendida a arma que teria sido usada no crime. A Justiça havia decretado a prisão temporária do suspeito no sábado (27).

O caso corre em segredo de Justiça, e a delegada responsável ainda não divulgou detalhes sobre o andamento das investigações.

Ionara foi assassinada dentro da residência onde morava com Rodrigues e as duas filhas, de 3 e 7 anos, que presenciaram a cena. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu antes da chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Rodrigues se aposentou como 2º tenente em 2018, após mais de 30 anos de serviço, e em 2022 foi reconvocado para funções administrativas no Quartel do Comando-Geral, atuando pelo Corpo de Voluntários da Reserva Remunerada.

Familiares da vítima acreditam que o crime pode ter sido motivado por uma suposta traição descoberta por Ionara. Uma irmã, que preferiu não se identificar, relatou que a vítima teria visto algo no telefone do companheiro. O relacionamento do casal começou em setembro do ano passado, e em novembro eles passaram a morar juntos na casa onde a jovem vivia com as filhas e uma irmã.

Ainda segundo parentes, Ionara enfrentava conflitos com as filhas do suspeito, mas estava animada com a mudança para uma nova residência, que o casal havia alugado. As duas crianças agora estão sob os cuidados da avó e da tia, que afirmam que elas têm consciência da morte da mãe, embora não compreendam completamente o ocorrido.

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