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Em nova declaração, Bocalom rejeita implantação da Guarda Municipal em Rio Branco; VEJA

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, voltou a se manifestar contra a proposta de criação da Guarda Municipal na capital. Durante entrevista concedida na manhã desta segunda-feira (1º), ele classificou a medida como cara e pouco eficiente diante da realidade atual da segurança pública.

“A nossa cidade, quando nós chegamos, foi um problema sério de segurança pública. Mas nós sabemos que segurança pública também não se resolve apenas criando mais uma polícia, como muita gente queria. Não queremos criar guarda municipal. Para que mais uma polícia? Para quê?”, questionou o gestor.

Segundo o prefeito, a aposta da atual gestão está no monitoramento eletrônico como ferramenta mais eficaz e menos onerosa: Foto/ Reprodução

O projeto que tramita na Câmara de Vereadores, de autoria do parlamentar Samir Bestene, prevê a criação de uma força municipal com atuação em praças, escolas, unidades de saúde e demais espaços públicos. Entretanto, Bocalom afirma que os custos de manutenção inviabilizam a proposta.

“Todo mundo sabe que guarda municipal, só para cuidar dessa praça aqui, nós temos que ter pelo menos oito guardas municipais. Quanto vai custar para cuidar de todas as praças, todos os equipamentos que a gente tem, mais escola, mais unidade de saúde? Mas hoje não. Hoje nós temos alguma coisa muito mais moderna”, declarou.

Segundo o prefeito, a aposta da atual gestão está no monitoramento eletrônico como ferramenta mais eficaz e menos onerosa. Ele citou o programa Rio Branco Mais Segura, implantado em sua administração, que utiliza câmeras de vigilância e reconhecimento de imagens para apoiar as forças policiais.

“Entramos com o Rio Branco Mais Segura, coisa que nunca nenhum prefeito tinha feito nem pensado em fazer. Nós fizemos. De onde saiu esse dinheiro? Dos cofres da prefeitura”, destacou.

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