Juruá Informativo

Acre já registrou quatro variantes da Covid-19 desde o início da pandemia

Desde o início da pandemia de COVID-19, o Acre tem acompanhado de perto a circulação de diferentes variantes do vírus SARS-CoV-2. Levantamentos da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), consultados pelo ContilNet, apontam as principais cepas já identificadas no estado.

impacto-da-covid-longa-na-qualidade-de-vida-e-comparavel-ao-do-parkinson,-diz-estudo

Levantamentos da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre): Foto/ Reprodução

Variantes detectadas no Acre

Omicron BA.2-like – Apareceu no fim de 2021. Conhecida como Stealth Omicron, apresentou maior transmissibilidade e maior capacidade de escapar da imunidade adquirida por infecção ou vacinação, resultando em aumento expressivo de casos.

XBB – Surgida no outono de 2022, é uma recombinação das linhagens BA.2.10.1 e BA.2.75. Tornou-se bastante transmissível e mostrou resistência parcial à neutralização por anticorpos, estando presente em surtos registrados no Acre em 2023.

JN.1.1 – Identificada em setembro de 2023, deriva da BA.2.86 e traz mutações que influenciam a resposta imunológica. Foi detectada em diferentes países, inclusive no Brasil, com potencial de predominar em algumas regiões.

XDR – Emergida no final de 2023, combina mutações das variantes JD.1.1 e JN.1.1. Altamente transmissível e resistente a anticorpos, espalhou-se rapidamente no Brasil, inclusive no Acre.

Variante monitorada pela OMS

A linhagem NB.1.8.1, apelidada de Nimbus, está sob vigilância internacional desde janeiro de 2025. Seu principal sintoma é uma dor de garganta intensa, descrita como sensação de “lâmina de barbear”. Apesar de estar presente em países da América, Europa e Ásia, não há registros de circulação no Acre até o momento.

Cenário atual no estado

Mesmo após a fase mais crítica da pandemia, a COVID-19 continua figurando entre as principais causas de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Acre. Em 2025, já foram confirmados 47 casos e 9 mortes relacionadas à doença. Um dos principais desafios atuais é a baixa adesão à vacinação, com índices bem abaixo das metas recomendadas, o que mantém o risco de novos surtos e agravamento dos casos.

Sair da versão mobile