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Serial killer de 33 anos confessou três feminicídios e é suspeito de outros 15 delitos

Prisão ocorreu após suspeito retornar ao local de um dos assassinatos em Rio Verde/Foto: Reprodução

Rildo Soares dos Santos, de 33 anos e natural de Salvador (BA), já confessou três feminicídios em Goiás e é suspeito de pelo menos mais 15 crimes, incluindo estupro, latrocínio, ocultação de cadáver, roubo e violência doméstica, em Goiás e em outros estados.

O suspeito foi preso em 12 de setembro de 2025, quando retornou ao local de um dos assassinatos em Rio Verde. Desde então, está na Casa de Prisão Provisória (CPP). Segundo o delegado Adelson Candeo, Rildo apresenta características de criminoso em série, com violência excessiva, falta de empatia e prazer em retornar às cenas dos crimes.

Prisão ocorreu após suspeito retornar ao local de um dos assassinatos em Rio Verde/Foto: Reprodução

Em Goiás, ele é investigado por três feminicídios, três estupros, uma tentativa de feminicídio, latrocínio e outros crimes patrimoniais, além do desaparecimento de duas mulheres. Na Bahia, é suspeito de dois homicídios, um estupro, um roubo e violência doméstica. A maior parte dos crimes em Goiás ocorreu no Bairro Popular, em Rio Verde, após sua mudança para o estado em janeiro de 2025.

O suspeito costumava usar uniformes de limpeza urbana para se disfarçar e agir durante a madrugada. Suas vítimas, em maioria mulheres vulneráveis e dependentes químicas, eram atacadas em terrenos baldios, muitas vezes com violência sexual e pancadas na cabeça. Na casa dele, a polícia encontrou bolsas femininas, facas e bonecas, incluindo uma bolsa reconhecida pela mãe de uma das vítimas.

Um dos casos confirmados foi o de Elisângela Silva de Souza, encontrada morta em 11 de setembro. Ela teria sido abordada a caminho do trabalho, forçada a acompanhá-lo até um terreno baldio e morta com extrema violência. A perícia constatou indícios de violência sexual, apesar do suspeito alegar que teria sido acidente.

Após a prisão e divulgação da imagem de Rildo, outras vítimas de estupro o reconheceram. Em um caso, uma mulher sobreviveu a tentativa de queima do corpo. As investigações continuam para localizar possíveis outras vítimas em Goiás e na Bahia.

A Defensoria Pública do Estado de Goiás representou o suspeito apenas na audiência de custódia e não atua mais na defesa do caso.

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