A presidência da COP30 – Conferência do Clima da ONU – lançou nesta sexta-feira (26) uma plataforma digital criada para ampliar o acesso e a participação no encontro que vai ser realizado em Belém e em outros grandes eventos climáticos.
A ferramenta ganhou o nome de Maloca, inspirada nas malocas indígenas, habitações comunitárias usadas por povos da região amazônica.
A ideia é democratizar o acesso à ação climática, reduzindo barreiras para comunidades, organizações e governos, especialmente do Sul Global.
Salas virtuais na COP30
Durante a COP 30, a Maloca vai abrigar salas virtuais para que governos e organizações, presentes ou não na conferência, possam fazer apresentações e eventos abertos. Os usuários vão poder criar um avatar e interagir em tempo real com outros participantes.
Os eventos também vão contar com tradução para mais de 50 idiomas por meio da inteligência artificial.
Aproximação com a comunidade
O embaixador André Corrêa do Lago destacou a origem da iniciativa:
“Tudo isso começou há muito tempo, porque o presidente Lula, a primeira coisa que o presidente Lula disse – e que ele tinha muito claro em mente – é que tínhamos que garantir que a COP no Brasil pudesse se aproximar das pessoas e não parecer esta misteriosa torre de marfim, onde apenas os negociadores entendem o que está acontecendo.”
A plataforma digital foi criada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no Brasil, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE).
A COP30 acontece na capital paraense entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025.