A atividade extrativista continua sendo um dos pilares da economia acreana. Levantamento divulgado nesta quinta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da pesquisa Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS), aponta que, somente em 2024, a castanha-do-brasil e a borracha injetaram juntas mais de R$ 73 milhões na economia estadual.
em 2024, a castanha-do-brasil e a borracha injetaram juntas mais de R$ 73 milhões na economia estadual: Foto: Suene Almeida
A castanha-do-brasil se manteve como carro-chefe, com 9.945 toneladas colhidas ao longo do ano, alcançando um faturamento de R$ 58,6 milhões. Apesar do aumento de 5% na produção em comparação com 2023, o valor total obtido caiu 11%, resultado da queda no preço pago ao produtor, que ficou em média R$ 5,90 por quilo — aproximadamente R$ 59 por lata.
Entre os municípios que mais contribuíram para o desempenho da atividade estão Xapuri (R$ 12,1 milhões), Brasiléia (R$ 10,2 milhões), Rio Branco (R$ 10,1 milhões), Sena Madureira (R$ 9,5 milhões) e Epitaciolândia (R$ 6,4 milhões).
Já a produção de borracha, com destaque para o látex coagulado (Hevea), somou 769 toneladas em 2024, movimentando R$ 14,9 milhões. O preço médio pago, R$ 19,80 por quilo, foi favorecido pelos programas de remuneração de serviços ambientais, que têm garantido incentivo e fortalecimento ao setor extrativista.
Os municípios líderes na produção foram Xapuri (R$ 4,9 milhões), Senador Guiomard (R$ 2,9 milhões), Brasiléia (R$ 2,3 milhões), Sena Madureira (R$ 1,5 milhão) e Tarauacá (R$ 1,2 milhão).