O serviço de robotáxis da Tesla virou realidade em junho neste ano, quando as operações foram lançadas para alguns usuários no Texas, Estados Unidos. Elon Musk vem prometendo que as viagens serão expandidas num futuro próximo.

Um dos destinos mais cobiçados pela empresa é a baía de São Francisco. O empresário chegou a dizer que já estava “obtendo permissão regulatória” e que o serviço seria lançado em alguns meses. Declarações que não foram bem recebidas pelas autoridades da região.

Autoridades querem que a empresa esclareça a confusão

Segundo informações da Reuters, a Tesla não solicitou as licenças necessárias até o momento. Na verdade, a empresa apenas estaria planejando viagens para convidados, o que demandaria um pedido diferente de operação.

Por conta disso, a Comissão de Serviços Públicos da Califórnia, que regula o transporte autônomo, pediu para que a montadora esclareça a confusão criada. A entidade ainda disse que a companhia é obrigada a descrever “adequadamente e com precisão” o serviço que quer prestar.

A reportagem afirma que o caso gerou incômodo também na Agência de Transporte do Estado da Califórnia e da Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário (NHTSA). Citando e-mails trocados, a publicação destaca que há preocupação com equívocos públicos sobre os planos da Tesla.

A empresa de Musk foi questionada sobre as operações na baía de São Francisco. A montadora, no entanto, se limitou a dizer que os usuários receberiam informações sobre as operações “quando estiverem disponíveis”.

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Como funciona o serviço de robotáxi da Tesla

• Por enquanto, os robotáxis da Tesla só operam na cidade de Austin, no Texas.
• Os usuários podem solicitar as viagens por meio de um aplicativo desenvolvido pela própria Tesla.
• As corridas têm tarifa fixa de US$ 4,20 e o serviço pode ser interrompido em condições climáticas adversas.
• Lembrando que o serviço ainda não é totalmente autônomo.
• Cada veículo conta com um funcionário da Tesla sentado no banco do passageiro para monitoramento de segurança, embora o assento do motorista permaneça vazio.
• A medida busca reduzir riscos enquanto a empresa ainda testa o sistema em vias públicas.