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Entrevista: Antônio Pitanga celebra Malês e exalta o cinema nacional

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Entrevista: Antônio Pitanga celebra Malês e exalta o cinema nacional

Antônio Pitanga prepara um novo voo no cinema nacional com Malês, que estreia em 2 de outubro. O longa revive a maior revolta negra da história do país, que incendiou Salvador em 1835, trazendo à tona uma memória historicamente silenciada.

Desta vez, Pitanga não só dirige, como também assume o papel de protagonista, dividindo a cena com os filhos Camila e Rocco — um encontro de gerações dentro e fora das telas.

Em entrevista ao Metrópoles, o ator e cineasta destacou a importância de resgatar capítulos pouco conhecidos da história brasileira: “É essencial contar uma história que o Brasil não conhece. Muitos momentos da nossa história não estão no currículo escolar, nem nos livros oficiais, nem no ensino da formação do povo brasileiro”, afirmou.

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Ator e diretor Antônio Pitanga

Gustavo Lucena/Metrópoles

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Gustavo Lucena/Metrópoles

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Ator e diretor Antônio Pitanga

Gustavo Lucena/Metrópoles

Durante passagem por Brasília, para apresentar o longa ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e equipe do Planalto, Pitanga revelou o desejo de que Malês também ocupe as salas de aula.

“Tive a oportunidade de falar com o ministro da Educação [Camilo Santana] de que esse é o caminho de trazer através do cinema aquela história que aconteceu, que tem uma importância fundamental na formação do povo brasileiro, e não é contada.”

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Antônio Pitanga também celebrou a atual fase do cinema brasileiro. Em 2025, o país conquistou prêmios no Globo de Ouro e no Oscar, reafirmando sua força no cenário internacional. “Enche os meus olhos de brilho e minha alma em festa… nós estamos fazendo, já há algum tempo, o melhor cinema do mundo”, disse.

Confira a entrevista completa abaixo:

Sobre o filme

Dirigido e protagonizado por Antônio Pitanga, Malês retrata a Revolta dos Malês, o maior levante organizado por pessoas escravizadas da história do Brasil. O longa resgata a insurreição ocorrida em 1835, que mobilizou a população negra, escravizada e liberta pelas ruas de Salvador contra a escravidão.

Encabeçada por africanos muçulmanos, chamados de malês, a rebelião aconteceu no final do Ramadã, celebrado em janeiro pelo Islã. Após o fracasso da revolta, os manifestantes foram duramente punidos e a repressão contra os negros no Brasil aumentou.

No longa, Pitanga interpreta Pacífico Licutan, um dos líderes do levante que reforçava a importância da participação de diferentes tribos e religiões para o sucesso da revolta e o fim da escravidão.

O filme também apresenta os outros nomes reais envolvidos na rebelião, como Ahuna (Rodrigo de Odé), Manoel Calafate (Bukassa Kabengele), Vitório Sule (Heraldo de Deus) e Luís Sanim (Thiago Justino), além de personagens fictícios que retratam dramas reais, como Dassalu (Rocco Pitanga), Sabina (Camila Pitanga) e Abayome (Samira Carvalho).

O filme estreia oficialmente nos cinemas de todo o Brasil em 2 de outubro.

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