Como você usa o ChatGPT? Estudo revela a real utilidade da IA

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Um levantamento inédito da OpenAI, em parceria com o economista David Deming, de Harvard, analisou mais de 1,5 milhão de conversas para entender como o ChatGPT vem sendo usado ao redor do mundo. O estudo é considerado o maior já realizado sobre o tema e traz um retrato detalhado de quem usa a tecnologia e de que forma ela gera valor econômico e social.

Os resultados trazem novos dados interessantes. A diferença de uso por gênero, por exemplo, reduziu drasticamente nos últimos tempos. Além disso, a maioria das interações não está ligada ao trabalho, mas sim a atividades pessoais do dia a dia, como pedir conselhos, buscar informações ou até escrever textos.

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Mulheres passaram de 37% para mais de 52% dos usuários em um ano e meio. Imagem: Mijansk786/Shutterstock

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Destaques da pesquisa da OpenAI sobre o ChatGPT

  • 70% das interações do ChatGPT são pessoais, como pedir conselhos, buscar informações ou escrever textos, enquanto apenas 30% estão ligadas ao trabalho
  • a adoção ao ChatGPT cresceu quatro vezes mais rápido em países de baixa e média renda do que em países ricos
  • mulheres passaram de 37% para mais de 52% dos usuários em um ano e meio
  • conversas foram divididas em “perguntar” (49%), “fazer” (40%) e “expressar” (11%)
  • ChatGPT aumenta produtividade, melhora decisões e evolui de curiosidade inicial para ferramenta essencial

A análise, divulgada pelo National Bureau of Economic Research (NBER), confirma que o ChatGPT ultrapassou a fase dos “usuários pioneiros” e se consolidou como uma ferramenta global e democrática. A adoção da tecnologia cresceu de forma acelerada em países de baixa e média renda, com taxas de crescimento quatro vezes superiores às registradas em nações ricas. Isso mostra como o acesso à inteligência artificial deixou de ser privilégio de poucos e passou a fazer parte do cotidiano de diferentes camadas sociais.

Outro dado de destaque é a redução significativa da diferença de gênero no uso da plataforma. Em janeiro de 2024, apenas 37% dos usuários tinham nomes identificados como femininos. Um ano e meio depois, esse número ultrapassou a marca de 52%, indicando que o ChatGPT não apenas atraiu mais mulheres, mas também se aproximou da representatividade da população adulta em geral.

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ChatGPT aumenta produtividade, melhora decisões e evolui de curiosidade inicial para ferramenta essencial, segundo a OpenAI – Imagem: PhotoGranary02/Shutterstock

O relatório também mostra que grande parte do uso é voltado para tarefas corriqueiras. Aproximadamente 75% das conversas envolvem orientações práticas, pedidos de informação ou apoio na escrita — sendo a redação de textos a principal demanda profissional. Já atividades como programação e criação artística aparecem em menor escala. No total, cerca de 30% das interações estão relacionadas ao trabalho, enquanto 70% têm caráter pessoal.

Entre os padrões identificados, os pesquisadores dividiram os diálogos em três grandes categorias: “perguntar” (quando o usuário busca conselhos ou informações), responsável por quase metade das mensagens; “fazer” (tarefas práticas como escrever ou planejar), que corresponde a 40%; e “expressar” (reflexões pessoais ou momentos de lazer), que representa 11%. Esse recorte ajuda a entender como o ChatGPT não é visto apenas como uma máquina de execução, mas como um conselheiro confiável em diferentes situações.

Logos de OpenAI e ChatGPT lado a lado
A adoção ao ChatGPT cresceu quatro vezes mais rápido em países de baixa e média renda do que em países ricos – Imagem: Fabio Principe/Shutterstock

Análise da OpenAI

Outro ponto importante é que, apesar de as métricas econômicas tradicionais não captarem totalmente esse impacto, o uso do ChatGPT vem gerando valor real para os consumidores, segundo a OpenAI. A ferramenta ajuda, por exemplo, a melhorar a tomada de decisões em profissões que exigem alta carga de conhecimento, além de aumentar a produtividade e reduzir o tempo gasto em tarefas rotineiras.

O levantamento indica ainda que os usuários tendem a intensificar o uso ao longo do tempo, principalmente com a chegada de novos recursos e modelos mais avançados. Esse aprofundamento mostra que a relação entre humanos e IA está em constante evolução, indo muito além da curiosidade inicial.