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Câncer de pele: saiba como prevenir doença que afetou Bolsonaro

Câncer de pele: saiba como prevenir doença que afetou Bolsonaro

Nesta quarta-feira (17), o corpo médico do ex-presidente Jair Bolsonaro atualizou seu quadro. Bolsonaro foi diagnosticado com carcinoma, um tipo de câncer de pele. A enfermidade foi constatada nas lesões removidas em procedimento cirúrgico feito no domingo (14).

Mas, afinal de contas, o que é o carcinoma e as demais variações do câncer de pele? Como identificá-los?

Exemplo de carcinoma
Exemplo de carcinoma, tipo mais comum de câncer de pele (Imagem: arboursabroad.com /Shutterstock)

Saiba tudo sobre o câncer de pele

No caso do carcinoma, ele é um tumor maligno, considerado o mais comum no Brasil e tem ligação direta à exposição excessiva aos raios UV que chegam à Terra diretamente do Sol.

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) detalha que o câncer de pele não melanoma é o que mais acomete os brasileiros, com 31,3% do total.

Assim como nos demais tipos de câncer existentes, é primordial que a doença seja identificada ainda no início, em especial o melanoma, tipo mais agressivo.

Tipos de câncer de pele

São dois os grupos de câncer de pele: o não melanoma e o melanoma.

Melanoma: um dos tipos do câncer de pele (Imagem: Christoph Burgstedt/iStock)

Sintomas e diagnóstico

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) diz que o câncer de pele pode se apresentar como pintas ou outras lesões benignas.

Por conta disso, a única forma segura de descobrir se a pessoa está com câncer de pele é por meio de exame clínico.

Quanto aos sintomas, é preciso se atentar aos seguintes:

A identificação dessas lesões pelos médicos é feita pela técnica do “ABCDE“:

Quanto ao que pode causar o câncer de pele, saiba que não é só a exposição ao Sol que o causa, podendo, ainda, pesar fatores, como histórico familiar, presença de muitas pintas e uso de medicamentos imunossupressores (comuns em pacientes transplantados).

Leia mais:

Prevenção

Algumas medidas são importantes na prevenção ao câncer de pele. São elas:

Acompanhamento anual com dermatologista é primordial (Imagem: Inside Creative House/Shutterstock)

Tratamento

Já falamos antes que o diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de cura. Portanto, é vital manter consultas periódicas com seu dermatologista e realizar exames de rotina, pois são atitudes que ajudam na detecção de alterações suspeitas antes que o câncer se desenvolva mais.

Já o tratamento em si depende muito do estágio no qual a doença é detectada. Em grande parte das vezes, apenas a remoção cirúrgica da lesão já basta para a cura — ainda mais se acontecer de forma precoce.

Em casos mais graves, como o melanoma avançado, outras terapias podem ser necessárias, como a imunoterapia e medicamentos orais voltados para mutações genéticas.

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