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A Academia Brasileira de Cinema anunciou nesta segunda-feira (15/9) qual filme brasileiro foi o escolhido para concorrer a uma vaga na categoria de Melhor Filme Internacional no Oscar de 2026. O longa selecionado foi O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho, estrelado por Wagner Moura.
Os filmes que integravam a lista eram: Baby, de Marcelo Caetano; Kasa Branca, de Luciano Vidigal; Manas, de Marianna Brennand; O Agente Secreto, de Kleber de Mendonça Filho; O Último Azul, de Gabriel Mascaro e Oeste Outra Vez, de Erico Rassi.
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Cena do filme O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho
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Maria Fernanda Candido em O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho
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O Agente Secreto é destaque no Festival de Cinema
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Wagner Moura no filme O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho
Victor Juca/Divulgação
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Wagner Moura no filme O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho
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A escolha do indicado é feita pela própria Academia Brasileira de Cinema. O filme é, então, enviado à Academia de Artes e Ciências Cinematográficas em Hollywood. Após uma série de critérios e seleções, os 10 concorrentes finais são divulgados.
Em 16 de dezembro, a academia norte-americana vai divulgar uma lista com a pré-seleção.
Segundo a Variety, O Agente Secreto pode ir além de Ainda Estou Aqui, vencedor de Melhor Filme Internacional em 2025, e concorrer em quatro categorias na maior premiação do cinema: Melhor Filme, Melhor Filme Internacional, Melhor Ator e Melhor Roteiro Original.
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Polêmica em meio a escolha do filme
Dois filmes brasileiros movimentaram as redes dias antes do anúncio de quem seria o representante do país. Tudo começou com a revelação da short-list da Academia Brasileira de Cinema com os seis escolhidos na disputa para representar o Brasil na corrida por uma indicação ao Oscar de Melhor Filme Internacional.
Dentre os escolhidos, O Agente Secreto parecia ser o favorito para ganhar a vaga, pois venceu quatro prêmios no Festival de Cannes, um dos grandes termômetros na corrida ao Oscar. A produção levou os prêmios: ode Melhor Ator com Wagner Moura, brasileiro que já tem carreira consolidada nos EUA, e o de melhor diretor, para Kléber Mendonça Filho.
Nos últimos dias, contudo, o filme Manas também surgiu como uma opção de escolha viável da Academia Brasileira de Cinema, apresentando uma força que não era esperada pela crítica especializada. O longa de Marianna Brennand ganhou apoio de várias empresas brasileiras e do ator Sean Penn, que se tornou produtor executivo do longa.
As discussões nas redes movimentaram as campanhas de ambos os filmes e deixou um clima de incerteza para o anúncio do escolhido, revelado nesta segunda-feira (15/9).