Residente na comunidade Guarani, Rio Caeté, em Sena Madureira, o trabalhador rural Manoel do barata é um dos maiores produtores de melancias daquela região. Todos os anos, ele limpa as praias, realiza a plantação e no tempo certo traz as melancias para vender na zona urbana.

Segundo o produtor a safra deste ano foi prejudicada/ Foto: Cedida
Neste ano, porém, a produção foi bem inferior ao registrado em anos anteriores. Alguns fatores contribuíram, dentre eles, a aparição de animais nas praias.
“Esse ano não deu muita melancia porque o mês de agosto foi muito chuvoso e a melancia não se dá com chuva. Quando a plantação estava vingando, deu uma chuva muito forte e aí dá problema porque aterra as vingas e elas não dão fruto. Além disso, tivemos muito trabalho. Eu nunca tinha visto dizer que aracuã comia melancia e esse ano apareceu comendo as folhas e as vingas. A gente tinha que está na praia de manhã e a tarde vigiando. Depois, apareceram os guaxinim furando as melancias. Se a gente não vigiar, eles acabam o produto”, destacou.
Nesta semana, Manoel do barata trouxe em torno de 120 melancias para vender na zona urbana. Em pouco tempo, o estoque se esgotou.
“É um produto de qualidade, bem docinha. Toda vez eu compro melancia dele”, comentou o morador Raimundo Nonato de Lima.
A procura é grande porque ao longo do ano é difícil encontrar melancias da região no comércio de Sena Madureira. Geralmente, esse produto vem de outros Estados e os preços são elevados.