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Nvidia dá passo gigante para IA com nova GPU Rubin CPX

Nvidia dá passo gigante para IA com nova GPU Rubin CPX

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A Nvidia revelou uma nova classe de GPU desenvolvida especificamente para processamento de contexto massivo: Rubin CPX. A tecnologia permite que sistemas de IA processem codificação de software de milhões de tokens e vídeo generativo com velocidade e eficiência inovadoras, segundo um comunicado.

“A plataforma Vera Rubin marcará mais um salto na fronteira da computação de IA”, disse Jensen Huang, fundador e CEO da NVIDIA. “Assim como a RTX revolucionou os gráficos e a IA física, a Rubin CPX é a primeira GPU CUDA desenvolvida especificamente para IA de contexto massivo, onde os modelos raciocinam sobre milhões de tokens de conhecimento simultaneamente.”

nvidia Rubin CPX
A tecnologia será lançada ao mercado no final de 2026 (Imagem: Nvidia/Divulgação)

O que tem de revolucionário?

Modelos de inteligência artificial podem usar até 1 milhão de tokens por hora de conteúdo para processar vídeos — exigindo transformações da computação tradicional por GPU. Com o Rubin CPX, decodificadores e codificadores de vídeo, bem como processamento de inferência de contexto longo são integrados em um único chip, o que, segundo a Nvidia, garante a busca de vídeo e vídeo generativo de alta qualidade como nunca visto antes.

O Rubin CPX possui 128 GB de memória GDDR7 econômica para acelerar as cargas de trabalho baseadas em contexto mais exigentes. Além disso, processa sequências de contexto mais longas sem perda de velocidade — marcando um passo à frente dos sistemas NVIDIA GB300 NVL72.

A nova GPU usa um design de matriz econômica, com recursos de computação NVFP4, garantindo desempenho e eficiência energética. Todo o sistema opera no conjunto de CPUs NVIDIA Vera e GPUs Rubin dentro da nova plataforma NVIDIA Vera Rubin NVL144 CPX. A tecnologia será lançada ao mercado no final de 2026.

Nova GPU garante a busca de vídeo e vídeo generativo de alta qualidade como nunca visto antes (Imagem: Novikov Aleksey/Shutterstock)

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Testando na prática

O Vera Rubin NVL144 CPX permite que as empresas monetizem em uma escala “sem precedentes”, com US$ 5 bilhões em receita de tokens para cada US$ 100 milhões investidos, diz a empresa. Na prática, é um recurso útil para desenvolvimento de software em larga escala até análise de conteúdo visual para melhor compreensão de imagens em movimento.

“Vemos o Rubin CPX como um grande salto em desempenho, suportando cargas de trabalho exigentes para desenvolver ferramentas criativas mais gerais e inteligentes. Isso significa que criadores — de artistas independentes a grandes estúdios — podem obter velocidade, realismo e controle sem precedentes em seu trabalho”, disse Cristóbal Valenzuela, CEO da Runway, empresa americana de IA generativa que usa tecnologias da Nvidia para criar efeitos visuais e conteúdo cinematográfico.

O Rubin CPX é oferecido em diversas configurações, incluindo o Vera Rubin NVL144 CPX, que pode ser combinado com a estrutura computacional escalável NVIDIA Quantum‑X800 InfiniBand ou com a plataforma de rede Ethernet NVIDIA Spectrum-X com tecnologia Ethernet NVIDIA Spectrum-XGS e SuperNICs NVIDIA ConnectX®-9.

Na prática, nova GPU é um recurso útil para desenvolvimento de software em larga escala (Imagem: Mamun_Sheikh/Shutterstock)

Na Magic, empresa de pesquisa e produtos de IA que impulsiona agentes de IA que podem automatizar a engenharia de software, os modelos básicos utilizam uma janela de contexto de 100 milhões de tokens para visualizar base de código, anos de histórico de interação, documentação e bibliotecas sem necessidade de ajustes.

“Isso permite que os usuários orientem o agente no momento do teste por meio de conversas e acesso aos seus ambientes, nos aproximando de experiências autônomas de agente. Usar uma GPU como a NVIDIA Rubin CPX acelera significativamente nossas cargas de trabalho computacionais”, disse Eric Steinberger, CEO da Magic. 

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