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Saiba qual o fóssil de dinossauro mais profundo já encontrado

Saiba qual o fóssil de dinossauro mais profundo já encontrado

Um fóssil de dinossauro descoberto em 1997, a mais de dois quilômetros abaixo do leito marinho no Mar do Norte, detém o recorde de fóssil de dinossauro mais profundo já localizado. O achado foi identificado em um núcleo de perfuração do campo de Snorre, na porção norte da Bacia Norueguesa, segundo estudo publicado em 2006.

Fóssil de prossaurópode
Análises concluíram que se tratava de um osso longo de um prossaurópode (Imagem: Reimar/Shutterstock)

Como era o fóssil de dinossauro e a qual profundidade ele estava?

Reconstrução de um plateossauro (Imagem: Auntikatar/Shutterstock)

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O fóssil descoberto no Mar do Norte foi o primeiro registro de Plateossauro na Noruega e, também, o primeiro fóssil de dinossauro identificado no país.

A descoberta só foi possível por uma sucessão de coincidências, como contou Jørn Hurum, paleontólogo do Museu de História Natural da Universidade de Oslo (Noruega), responsável pela identificação: “Realmente foi um golpe de sorte“. Ele comparou o achado a “encontrar uma agulha em dez palheiros“.

Fóssil descoberto no Mar do Norte foi o primeiro registro de Plateossauro na Noruega e, também, o primeiro fóssil de dinossauro identificado no país (Imagem: Lapis2380/Shutterstock)

Ar respirado pelos dinossauros é recriado em laboratório

Pesquisadores estudaram fósseis para entender como era o ar respirado pelos dinossauros há mais de 150 milhões de anos. O grupo analisou isótopos de oxigênio para estimar os níveis de gás carbônico na atmosfera e compreender melhor o clima pré-histórico, possivelmente marcado por uma atividade vulcânica intensa.

A equipe partiu do fato de que o ambiente deixa marcas químicas nos seres vivos, principalmente nos ossos e dentes. Ao se analisar as variações dos elementos presentes na natureza, conhecidas como isótopos, é possível indicar as mudanças ecológicas e climáticas que ocorreram durante a vida de um organismo.

Esmalte do dente revelou pistas sobre o passado da Terra

O estudo foi publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) neste mês. Nele, os pesquisadores analisam o oxigênio-17, um isótopo raro presente em uma pequena fração das moléculas de dióxido de oxigênio, o gás essencial na respiração dos seres vivos.

Segundo a equipe, os vertebrados incorporam parte desse isótopo em sua reserva de água corporal, e uma pequena fração é utilizada na formação do esmalte dos dentes, onde pode permanecer preservado por milhões de anos, servindo como um valioso registro do ambiente e do clima do passado.

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